Emilio Orciollo Netto fala sobre desafio de retratar incesto em Gênesis

Gênesis

Emilio Orciollo Netto relata desafio de contar história de incesto em Gênesis (Imagem: Reprodução / Instagram)

Emilio Orciollo Netto é testemunha de que por mais tempo se tenha de profissão, a teledramaturgia ainda pode oferecer uma série de desafios. Em sua recente participação na novela Gênesis, da Record, ele se deparou com uma dessas situações ao retratar, através do personagem Ló, um incesto.

Na trama bíblica, ele engravida as próprias filhas, Paltith e Tamires, interpretadas por Polliana Aleixo e Debora Ozório, respectivamente. Na história, o pecado resultou em uma nação inimiga a dos descendentes de Abraão, personagem de Zécarlos Machado.

Eu não conhecia essa passagem bíblica. Acabei me aprofundando e conhecendo mais. É um personagem difícil e muito complicado por essa questão toda com as filhas e com a mulher. Volto a dizer, foi um grande desafio. Minha participação já acabou, mas foi um prazer poder contar essa história“, disse.

Na novela, Jó inicia a sua caminhada muito apegado ao tio. Em seguida acontece o casamento com Ayala, interpretada por Elisa Pinheiro e, então o nascimento das herdeiras. Por influência da esposa, ele acaba se afastando da família para buscar uma vida próspera. Isso, porém, o afasta de Deus e a sua desgraça se inicia com a mudança para Sodoma.

Ao chegar na nova terra ele, de fato, prospera, mas vê a sua família se render à luxúria e se desprender de toda a moral. É nesse momento que Deus decide acabar com a cidade, por conta do pecado. Ló, entretanto, é salvo pelos anjos do todo-poderoso.

Apesar disso, a condição para que o sobrinho de Abraão e sua família fossem salvos era sair da cidade sem olhar para trás. Sua companheira, porém, descumpre essa ordem e vira uma estátua de sal como castigo. Toda essa sequência, que inclui o incesto, demandou muito profissionalismo e empenho de todos os envolvidos.

É uma equipe muito profissional e bem capacitada. Então, todos nós — entre autores, equipe técnica, atores e direção — tivemos um cuidado intenso. Cuidado, disponibilidade, disciplina e parceria para poder contar uma história tão difícil e delicada. Também havia muito respeito entre os atores e os profissionais envolvidos“, inicia.

Foi tudo intenso, delicado e difícil de fazer. Mas o mais importante é a disponibilidade no trabalho do ator. Tanto a Polliana quanto a Debora, duas atrizes que fizeram muito bem essas personagens, me ajudaram bastante. Foi um desafio com sensação de missão cumprida“, conclui.

Da Redação
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