Ana Luiza Guimarães deixou de lado a formalidade do RJ2, telejornal local da Globo no Rio de Janeiro, e respirou fundo após uma reportagem da recente tragédia na cidade: a morte de um pai e um filho de um ano durante um incêndio em um apartamento em Higienópolis.
Após a reportagem, que durou pouco mais de um minuto, o telejornal voltou para o estúdio e mostrou a apresentadora com o rosto ainda virado para o televisor onde acompanhava a matéria.
Após corrigir a informação sobre o tempo de chegada do corpo de bombeiros, Ana Luiza quase desabou. “Desculpa, gente. Às vezes é duro”, descreveu, pedindo desculpa aos telespectadores.
Na web, internautas apoiaram a postura da global. “Choramos todos juntos… Muito triste”, relatou uma. “Tem horas e tem notícias que são difíceis demais!”, esclareceu mais um. “É difícil mesmo para o (a) jornalista noticiar um fato tão triste como esse, é triste demais!”, concordou um terceiro.
Ana Luiza Guimarães não foi a única que mostrou sensibilidade durante a cobertura da tragédia na capital carioca. Sid Marcus, do SBT Rio, pediu desculpas para Isabele Benito após dar a notícia da morte do pai e do filho.
Globo admite erro e pede desculpas para esposa de Eduardo Bolsonaro
A Globo, por meio de uma nota do Conselho Editorial do Grupo Globo, admitiu o erro da revista Época, que publicou uma reportagem sobre o trabalho de coaching da psicóloga Heloisa Wolf Bolsonaro, esposa de Eduardo Bolsonaro.
Em 6 parágrafos, o jornalismo do grupo citou a reportagem “O coaching on-line de Heloisa Bolsonaro: as lições que podem ajudar Eduardo a ser embaixador” e lembrou que mesmo que controles existam, “como toda a atividade humana, o jornalismo não é imune a erros”.
No comunicado, a Globo deu destaque para um dos princípios do editorial do Grupo Globo, citando a privacidade, que deve ser sempre respeitada pelo jornalista ao entrevistado, em sua casa ou no seu lugar de trabalho.
O conglomerado da Família Marinho alegou que sim, “a revista errou”, mas enfatizou que foi sem dolo e que a ela coube “reconhecer publicamente o erro e pedir desculpas a Heloisa Bolsonaro e aos leitores de ÉPOCA”.
“O erro da revista foi tomar Heloisa Bolsonaro como pessoa pública ao participar de seu coaching on-line. Heloisa leva, porém, uma vida discreta, não participa de atividades públicas e desempenha sua profissão de acordo com a lei”, salientou a nota de desculpas.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].