A perfeição do figurino de Éramos Seis, da Globo, mostra os uniformes das escolas e mexe com o inconsciente coletivo da dona de casa. Faz lembrar um tempo de respeito às famílias e aos professores dentro das escolas.
Tempo em que os alunos se levantavam para receber o professor na sala de aula. Tempo em que eles cantavam o Hino Nacional toda semana perfilados no páteo da escola. Tempo que professor tinha cultura, era alfabetizado, lia livros e ensinava as coisas certas dentro das salas de aula e não fazia ativismo político com cabeça de alunos.
Tempo onde professor era professor e aluno era aluno. Tempo em que aluno não batia no professor. Tempo em que favela não era reduto e esconderijo de bandido mas apenas onde moravam os menos favorecidos. Tempo em que os favelados não eram obrigados a esconder traficantes.
Tempo que se honrava pai e mãe. Tempo onde a família era a base da sociedade independente de riqueza ou pobreza. Tempo que a família era o amor entre as pessoas.
Precisou que uma novela da Globo fizesse um cenário perfeito e um figurino digno de obra de arte para que se lembrasse que o ser humano é bom na sua essência, mas pervertido quando os maus se fazem passar por bons e procuram destruir a sociedade honesta do país
Teodora Mendes ama uma fofoca e não tem compromisso em segurar a língua. Esperta e atenta ao mundinho fantasioso dos famosos, ela sempre está à procura dos podres que as celebridades e sub-celebridades tanto fazem questão de esconder. Dos bailes mais luxuosos aos pancadões nas favelas, Teodora conta com uma tropa de contatinhos nessa saborosa jornada.