Erick Jacquin aproveitou a coletiva de imprensa do “Pesadelo na Cozinha” para falar um pouco do “MasterChef Brasil”, que terminou neste domingo (25) tendo Rodrigo como o grande vencedor da décima temporada.
O chef, respondendo às perguntas do RD1, contou que há uma diferença entre os dois programas. “A diferença entre ‘Pesadelo’ e ‘MasterChef’: quando se faz o ‘MasterChef’, que estou super acostumado – estou do lado da Paolla [Carosella], com meu amigo [Henrique] Fogaça – é um prazer gigante, eu adoro. Eu não sei mais, hoje, se sou o cozinheiro que faz televisão ou se o homem que faz televisão e que cozinha. Não sei mais de qual lado estou, mas eu adoro os dois. Eu não me imagino fazendo só um dos dois e nem imagino fazer o ‘MasterChef’ sem Paolla e sem Fogaça – e Ana Paula Padrão que é nossa patroa“, disse.
“A diferença com o ‘Pesadelo’ é que temos que construir uma coisa. A gente tem uma equipe de gastronomia, arquiteto, pedreiro, pintor, eletricista, faxineiro e gente que me segura, como o Max [Solla, diretor do programa]. Todas as pessoas da equipe que procuram fazer o melhor. É uma construção gigante. Eu sempre falo da rapidez dessa mudança é extraordinária. A gente pega um restaurante que está na UTI e levantamos ele de uma forma fantástica em cinco dias. Essa é a grande diferença do ‘MasterChef’ e a minha preocupação. Será que eles vão se preparar para reabrir o restaurante no dia que for passar na televisão?“, questionou o chef da TV.
Jacquin prosseguiu explicando como orienta os donos de restaurantes que participam do “Pesadelo na Cozinha”. “A minha conversa com eles é intensa par que eles se preparem para quando forem passar na televisão, explodirem de clientes. A sorte não é a participação no programa, a sorte é no dia que o programa for passar na TV. Eles irão lotar no dia seguinte. E não sei se eles terão consciência disso“, comentou.
Sobre o “MasterChef Brasil”, Jacquin ainda fez algumas revelações dos bastidores do programa. “O ‘MasterChef’ eu amo de paixão. Às vezes, eu chegou lá até de peruca. Eu amo estar lá e brincar com as pessoas“, disse o cozinheiro.
Patricio Díaz, diretor de conteúdo do canal, salientou a importância do formato do “Pesadelo na Cozinha” no cenário gastronômico e na tela da Band. “Eu acho o formato do ‘Pesadelo’ sensacional. Eu sou fã do programa. Já era fã do programa antes de fazer o ‘MasterChef’, de conhecer o Jacquin e toda a turma – [Patricio era diretor do MasterChef Brasil antes de se tornar Diretor Artístico da Band e consequentemente de Conteúdo] – e complementando um pouco o que Jacquin falou, acho o ‘Pesadelo’ um resgate onde o chef e sua expertise vai a um restaurante que está em crise e, em pouco tempo, faz uma enorme transformação. Claro que há outros quesitos – emocionais e pessoais envolvidos -, mas ele vai dar um ajuda em um programa que está em crise“, confidenciou.
“A diferença é que o ‘MasterChef’ é um programa de talentos em que as pessoas procuram, individualmente, ir atrás de um sonho. O ‘Pesadelo’ é, do outro lado, pessoas que estão em um momento muito difícil em que chega uma pessoa para dar uma terapia forte. Às vezes, não é para se ter, mas é útil e acaba dando certo. É um programa muito emotivo, pois todo mundo já teve momentos de crise e a gente fica com a pessoa neste momento difícil. Eu acho que são produtos totalmente diferentes e ambos têm muito a contribuir para a grade da Band“, explicou Díaz.
O diretor do programa, Max Solla, contou alguns detalhes do “Pesadelo na Cozinha” e revelou como a atração é gravada. “O ‘Pesadelo’ é gravado um episódio por semana. A gente entra no domingo para armar a estrutura com todas as seis câmeras – 4 robóticas e 2 Engs (Electronic News Gathering) – e montamos um switcher (pequeno estúdio) dentro do restaurante, que também é um problema para arrumar espaço, e temos toda a comunicação com a produção, com Jacquin e as câmeras para monitorar tudo o que está acontecendo”, começou o diretor.
“Nós temos uma escaleta que precisamos cumprir e de segunda à sexta, gravamos um episódio. Segunda e terça são os dias mais estressantes, pois é quando o chef degusta e conhece a cozinha, no primeiro dia, e como foi foi feita a comida que ele comeu. No segundo dia, é mais para ver o serviço e ele prepara um prato para a equipe do restaurante tentar fazer, pois muitos estabelecimentos não têm criatividade para criar um prato, então nesse dia, ele se envolve. Na quarta-feira a gente sai do local para começar a mudança real. Na quinta, entregando o cardápio e o restaurante novo e na sexta é a reabertura do restaurante com gravações o dia inteiro“, completou Max.
Reuber Diirr é formado em jornalismo pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Integrante do 17º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta (Globo ES), teve passagens pela Record News ES, TV Gazeta ES e RedeTV! SP. Além disso, produz conteúdo multimídia para o Instagram, Twitter, Facebook e Youtube do RD1. Acompanhe os eventos com famosos clique aqui!