Erika Januza comentou sobre os movimentos antirracistas que se intensificaram nos últimos dias, após a morte de um homem negro por um policial branco, nos Estados Unidos. A atriz participou do Encontro com Fátima Bernardes, da Globo, na última quarta-feira (03).
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“É um assunto muito difícil. Eu fico realmente emocionada, porque é mais um episódio de coisas que acontecem todos os dias e as pessoas insistem em dizer que é mimimi, que racismo não existe”, desabafou ela.
Apesar de apoiar os protestos, a famosa lamentou a reação apenas quando um caso mais grave acontece. ”Precisa de um acontecimento desse tamanho para que as pessoas enxerguem um pouco mais. Mas não adianta passar por um momento transitório de protesto, de postar aquilo ali e nunca mais falar do assunto. As pessoas têm que conscientizar de vez que ele existe, é real e está ali todos os dias.”
A intérprete de Marina de Amor de Mãe falou também sobre a sua transição capilar. A artista iniciou o processo de parar de alisar os cabelo, na época da série Subúrbia (2015). “Eu fiquei totalmente perdida. Aos poucos, fui entendendo que essa mudança capilar foi também foi uma mudança interna. Como comecei a ver as outras pessoas e entender por que me escondia atrás de um cabelo liso”, contou.
“A sociedade impõe que o bonito é o liso, o comprido, posso ser a bonita da forma que eu quiser. Se o meu cabelo é crespo, tenho que me sentir feliz e bonita com ele. Não estou dizendo que é fácil. Foi a decisão mais radical que tomei, mas estou muito feliz”, assegurou.
Cumprindo a quarentena junto aos seus dois cachorros, Erika Januza revelou que tem aproveitado o tempo livre para aprender a cozinhar. “Estou me jogando nos livros de receitas. Aprendi a fazer minha canjica querida. Era sempre a minha mãe que fazia. Eu falei: ‘não vai ter jeito, vou ter que aprender a fazer’. Eu confesso que queimou a primeira leva”, confidenciou.
