Evandro Santo revela como foi a sua vida após assumir ser gay: “Pararam de fazer bullying”

No “The Noite”, Evandro Santo fala sobre época em que assumiu sua homossexualidade (Imagem: Divulgação / SBT)

Evandro Santo, em entrevista a Danilo Gentili, no “The Noite” da última quinta-feira (26), revelou detalhes da época em que resolveu assumir a sua homossexualidade. Um dos nomes mais lembrados do “Pânico na Band” disse ter sido importante se assumir cedo.

Imagina você em Uberaba (MG) em 1986, 1987. Era terrível, jogavam goiaba na cabeça o dia inteiro”, revelou ele.

Mas quando me assumi com 12 (anos) pararam de fazer bullying comigo. Arrumei uma molecada mais velha para andar, aí nem ligava, dublava Madonna, fazia o diabo“, declarou.

Em casa também havia implicância. “A mãe chamava a atenção, falava ‘engrossa a voz. Imita o Zico e não a Madonna’. Meu padrastro arrumou emprego ‘de homem’ para mim: pegar pneu, oficina mecânica, supermercado…“, relembrou.

Evandro contou ainda que era mais paquerado pelos homens quando não era famoso. “Eu era muito mais paquerado antes de ser famoso. Vivia pegando gente no metrô, sempre tinha uns pontos estratégicos“, revelou.

E disse mais: mandava nudes no início dos anos 2000. “Só (mandava) no começo dos anos 2000, no bate-papo do UOL, mandava muito. Fiz nudes terríveis: pelado em cima de uma bola vermelha, pendurado em uma escada, de costas em uma lata de lixo…“, surpreendeu ele.

Evandro revelou ainda que em sua época no “Pânico”, uma das integrantes chamou sua atenção. “Vi todas peladas. A Sabrina [Sato] fazia xixi na minha frente. A Aline Mineiro mexeu comigo, porque eu fiz uma cena de beijo com ela“.

Mas, ele não é bissexual e explica o motivo: “Já fiquei com mulher, mas não consumei o ato. Tenho medo de gostar e ter que virar a cabeça tudo de novo. Nenhuma mulher vai confiar em mim, se eu disser que vou comprar cigarro vai achar que vou dar a bunda“, disse ele, aos risos.

Sobre ter vindo para São Paulo com 15 anos, ele deu detalhes da “saga”. “Vim sozinho. Eu e a minha ambição. Demorei um dia pra chegar porque às vezes o caminhoneiro parava. Morei com travesti, fazia balé, posei nu para escola de arte”.

O humorista disse que conseguiu mudar de vida logo nos primeiros meses de programa. “Em seis meses de ‘Pânico’ juntei meu dinheirinho e comprei meu apartamento na Augusta”, contou.

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