A partir desta segunda-feira (21) os assinantes do Globoplay poderão rever Felicidade (1991), novela estrelada por Maitê Proença (Helena) interpretando uma mineira do interior que se apaixona pelo carioca Álvaro Peixoto (Tony Ramos), pai de Alvinho, interpretado por Eduardo Caldas.
VEJA ESSA
O ex-ator mirim, hoje com 36 anos, trocou o sobrenome para Albuquerque, se afastou dos holofotes e mora nos Estados Unidos, onde vive em um trailer e atua como roteirista.
Ele, que chegou a ganhar o título de Macaulay Calkin brasileiro no início dos anos 1990, inclusive tem Manoel Carlos como uma de suas referências na decisão de tornar-se roteirista e arriscou em dizer que faria uma nova versão da novela. “Eu faria uma ‘Felicidade 2020’, para mostrar como os personagens estão hoje”, sugeriu em entrevista ao Gshow.
“A Bia (Tatyane Goulart) megamilitante e o Alvinho, um neoliberal de direita e eles brigando, pois cada um tem uma visão diferente. Seria interessante. Maneco se quiser escrevo contigo, tá?”, brincou.
Eduardo ainda explicou os motivos que o fizeram preferir se manter longe da dramaturgia. “Recebi convites, pedidos especiais, mas entendi que essa época passou, fiz tudo que tinha que fazer: atingi um topo e pensei que não tinha mais muito que fazer”, justificou ele, que fez o seu último papel como ator na TV no especial de Renato Aragão Visita de Natal, em 1996.
Há quatro anos casado com a produtora cultural brasileira Luísa Acosta, ele vive a rodar os Estados Unidos no trailer em que moram: “Compramos uma van sem nada e começamos a construir uma casa dentro dela. Sou garoto de apartamento, não sei fazer nada, tive que aprender e contei com a ajuda de um amigo. Demorou uns meses para concluir tudo. A partir disso, começamos a cair na estrada”, contou Albuquerque.
