Viegas passou por momentos difíceis no passado para viver de arte no Brasil. O ex-BBB e ex-No Limite não conseguiu alavancar a carreira de músico antes dos realities e enfrentou alguns problemas financeiros.
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“Quem trabalha com arte no Brasil entende bem que há dificuldades de qualquer forma, ainda mais eu, músico independente. O maior problema sempre foi financeiro, contornar as adversidades do dia a dia como pai, filho, homem e querer viver de um sonho na música, mesmo sem ter gravadora, patrocínio ou qualquer tipo de investimento. Tudo se torna mais complicado”, desabafou em entrevista ao Notícias da TV.
Viegas, que participou da última edição do No Limite, explicou que trabalha com música desde 2008, mas só conseguiu lançar seu primeiro álbum em 2015 e vendeu o disco pelas ruas de São Paulo:
“A galera às vezes não sabe que eu sou da música há muitos anos, desde antes do reality, e não que faço música agora só para aproveitar a visibilidade. Ambos os programas têm um alcance muito grande, então inevitavelmente é como a maior parte das pessoas vai te conhecendo. A estratégia agora é lançar muita música boa para que eu seja cada vez mais associado à música”.
Viegas detona o No Limite e expõe bronca da Globo nos bastidores
Viegas chegou bem perto de vencer o No Limite, da Globo, que terminou com a vitória de Paula Amorim no ano passado. O cantor ficou em segundo lugar, mas considerou a experiência positiva. Apesar disso, ele fez críticas à atração.
O paulistano declarou que o programa que foi comandado por André Marques poderia ter explorado pouco a convivência das tribos.
“O sucesso do Big Brother, ao contrário do No Limite, é porque as pessoas não se apaixonam pelas provas ou pelos patrocinadores, mas pelas pessoas e suas histórias. São as relações, que fazem com que as pessoas se apaixonem e se identifiquem. No Limite não teve isso. Foi muito pouco. Consequentemente, houve momentos muito bonitos, tensos e até polêmicos que não foram mostrados”, declarou ele ao UOL.
Viegas garantiu, porém, que não poderia contar na entrevista as situações que a Globo não exibiu no programa. “Não posso, só se eu quisesse ser crucificado”, brincou.
“É humanamente impossível contar a história de 16 participantes em dois locais diferentes, de fazer uma narrativa mostrando tudo com o mesmo tempo e prioridade. Nenhum reality, livro ou filme consegue ser imparcial”, ressaltou.
