Bruna Linzmeyer namorou Juca quando ele ainda se reconhecia pelo seu nome de batismo, Priscila Fiszman. Entretanto, ele surpreendeu ao mostrar seu atual visual.
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Ele foi submetido a uma transição de gênero e mostrou o resultado. Nas redes sociais, o rapaz surgiu de barba e se mostrou cada vez mais confortável consigo mesmo.
A foto foi publicada nesta quarta-feira (08). Atualmente, ele trabalha como artista plástico. Nos comentários, foram muitos os elogios recebidos: “Que homem é esse?”.
Ele e Bruna Linzmeyer, vale lembrar, namoraram durante três anos. A atriz anunciou o término em meados de outubro de 2019. Agora, ela namora Marta Supernova.
Sua nova namorada, inclusive, também é artista plástica e DJ.
Confira:
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Bruna Linzmeyer fala sobre sexualidade
Recentemente, Bruna falou abertamente sobre o processo de descoberta de sua sexualidade.
Em entrevista ao jornal O Globo, a atriz contou que chegou a sofrer lesbofobia nos quatro anos em que fez atendimento em um consultório de psicanálise.
“Quando vi, eu não dançava mais, não bebia, não amava. Parei até de escrever. Ela me fez duvidar de mim, da minha escolha, do meu desejo“, disse, revelando que ouvia frases como: “Você não precisa de um caminhão, mas de um caminhoneiro“, “Você não é lésbica” e “Isso é uma fase“.
Bruna relembrou ainda seu processo: “Tudo era um pouco não falado enquanto eu cresci. Sapatão, então, nem existia. Não se falava essa palavra. Tive uma educação da roça. Meus pais, amorosos, construíram minha autonomia e liberdade, apesar de eu ter crescido numa cidade conservadora (“Corupá”, em Santa Catarina). Quando me descobri sapatão, encontrei com esse mundo dentro e fora de mim, foi uma farra, uma alegria. Fez sentido para mim. Não tive dor. Ao contrário, pensei: ‘Ah tá, então, esse é o mundo, vivi para chegar aqui, simbora!’.
“Estava muito confortável dentro de mim, mas o mundo não fica confortável quando uma mulher, principalmente, uma mulher sapatão está confortável. Fui encontrando esses preconceitos que acabaram me capturando“, disse ainda.
“Se apaixonar por uma mulher é adentrar um mundo em que o centro dele não é um homem, mas nós. Comecei a me questionar sobre o que me ensinaram. ‘Ah, então posso ser amiga das mulheres, a pessoa que mais quero trabalhar pode ser uma mulher, quem eu amo e quero dormir de conchinha também pode ser mulher’. A possibilidade de o amor entre mulheres existir é revolucionário e transformador. Foi com isso que me encontrei“, explicou.
“E aí, junto vêm essas coisas mais banais, tipo: ‘Posso ter pelo, cabelo e unha curta, não preciso usar roupa justa o tempo inteiro, nem ser muito magra’. Gosto do meu corpo assim, com essas gordurinhas. Existe um outro mundo, sabe?”, concluiu.
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