Ex-diretor de afiliada da Globo fala pela primeira vez após acusação de assédio

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Ex-chefe da Globo reage após polêmica envolvendo assédio (Imagem: Divulgação / Globo)

Edison Castro se manifestou pela primeira vez após ser acusado pela jornalista Ellen Ferreira de assédio moral e sexual. A ex-funcionária da Rede Amazônica, afiliada da Globo no Amazonas, alegou que sua demissão foi motivada pela perseguição do ex-chefe, que negou as acusações e se disse vítima de linchamento público.

Em entrevista ao UOL, o ex-chefe do Jornalismo da Rede Amazônica destacou seus 30 anos de trabalho na área “sempre pautados por muita retidão, por muita ética” e questionou: “O que é assédio moral? É cobrar para ser equilibrado, para fazer jornalismo ponderado? Isso não é assédio moral. Eu, todo o tempo, elogiava os jornais. Quando não iam bem, eu criticava, mas coisas normais de uma redação”.

Em seguida, Edison garantiu que nuca praticou assédio. “Assédio sexual nunca! Eu não entro nisso. Eu tenho meninas de lá que me adoram e sabem do respeito que eu sempre tive. Com a Ellen eu mal conversava. Cumprimentava ‘bom dia’, ‘boa tarde’, mas era uma pessoa difícil”, acusou.

Fora da TV há quase um mês, o profissional afirmou que a demissão de Ellen foi motivada por “seu comportamento extremamente agressivo” e garantiu que não é racista, homofóbico ou gordofóbico. Além de Ferreira, outras três jornalistas que trabalharam com Castro em afiliadas da Globo e da Record denunciaram assédio moral em relato ao jornalista Leo Dias, do Metrópoles.

Chamado de psicopata pela jornalista, o ex-chefão da redação se defendeu: “Vou te falar uma coisa que desmonta completamente [essa teoria]: o meu chefe de pauta, que eu tive no Tocantins, é um rapaz negro, é o meu melhor amigo. E homossexuais, não vou falar quem são, todos foram promovidos na minha gestão”.

“Eu convivo com isso há muitos anos e sou muito bem resolvido. Quem me conhece sabe como eu sou, sempre querendo o bem, sempre sendo divertido com as pessoas. Quando alguém estava precisando de grana, eu emprestava do meu bolso”, revelou. “Emprestava não, eu dava do meu bolso. Eu dava! Ela fala também que eu forçava as pessoas a tomar remédio tarja preta para emagrecer. Que maluquice!”, reclamou.

Em ataque à Ellen, o ex-contratado da afiliada da Globo disse que ela “não tinha condições de ficar” na emissora. “É uma redação extremamente complicada, com interesses políticos, interesses pessoais. Eu fui para lá fazer um raio-x e identifiquei pelo menos meia dúzia de pessoas, entre elas a Ellen, que não tinham mais condições de ficar. Eram pessoas tóxicas, venenosas, que inventavam coisas. Desafio ela e qualquer pessoa a falar de assédio sexual ou moral, de provar qualquer coisa, porque não é o meu perfil isso”, enfatizou.

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