Além de A Casa das Sete Mulheres (2003) e Alma Gêmea (2005), o Canal VIVA terá Segunda Dama (2014) em janeiro. A série escrita e protagonizada por Heloísa Périssé vai ocupar os sábados do canal, a partir do dia 22. Na atração de 9 episódios, Lolô interpreta as gêmeas Marali e Analu, que, após anos de distanciamento, trocam de identidade no dia do aniversário delas.
VEJA ESSA
A atriz divide a cena com Dan Stulbach, Elizângela e José Loreto. Laura Cardoso e Hélio de La Peña também participam. Os roteiros cabem a Heloísa, Isabel Muniz e Paula Amaral – responsável pela redação final. João Emanuel Carneiro, com quem Lolô trabalhou em Cama de Gato (2009) e Avenida Brasil (2012), assina a supervisão. A direção geral é de Carlos Araújo, parceiro de JEC em Olho Por Olho, novela das 21h prevista para agosto do ano que vem.
Com o resgate de Segunda Dama, o VIVA vai reforçar os humorísticos nos finais de semana. É que uma das faixas dedicadas ao gênero, a do Toma Lá, Dá Cá, vai abrigar minisséries a partir de janeiro. A Casa das Sete Mulheres será exibida às 20h30, de segunda a sexta-feira. Após a conclusão da trama de Maria Adelaide Amaral e Walther Negrão, o Canal VIVA deve resgatar Presença de Anita (2001), obra de Manoel Carlos.
Heloísa Périssé, cabe lembrar, ganhou notoriedade em humorísticos capitaneados por Chico Anysio, como Chico Total (1996) e Escolinha do Professor Raimundo (2001). No canal fechado do Grupo Globo, ela foi vista em Sob Nova Direção (2004) e Dercy de Verdade (2012), além de Papo Irado (2002), quadro do Fantástico exibido nos intervalos de programação.
Justa homenagem
Complicadíssimo resumir 70 anos de história em 70 minutos. Pois o especial 70 Anos Esta Noite, exibido ontem (21), conseguiu! Trabalho não só do roteiro, assinado por Celso Taddei e Bia Braune, como da pesquisa de imagem, a cargo de Celso Machado e Raphael Machado. Tramas quase nunca lembradas, como Nina (1977), Olho no Olho (1993) e O Amor Está no Ar (1997), marcaram presença. O mergulho no acervo tornou quase que dispensável a interação entre os convidados. É possível contar histórias usando apenas imagens de arquivo. E a Globo deveria fazer isso mais vezes…
Aliás…
O ponto fora da curva do especial, na modesta opinião deste colunista, foi a ausência dos autores. Ok, a proposta era que a novela, em primeira pessoa, resgatasse a própria trajetória. Mas se atores e atrizes contribuíram com a narrativa, por que não os responsáveis pela criação de tantos folhetins? Aqui, torno pública a ideia do amigo Silvestre Mendes: o Globoplay bem poderia reverenciar nomes que fizeram tanto pelo gênero através de séries documentais, como a recém-lançada Gilberto Braga – Meu Nome é Novela.
Duh Secco é "telemaníaco" desde criancinha. Em 2014, criou o blog Vivo no Viva, repercutindo novelas e demais atrações do Canal Viva. Foi contratado pela Globosat no ano seguinte. Integra o time do RD1 desde 2016, nas funções de repórter e colunista. Também está nas redes sociais e no YouTube (@DuhSecco), sempre reverenciando a história da TV e comentando as produções atuais.