Cris Dias conversou com exclusividade com o RD1 e falou sobre vida pessoal e profissional e como tem encarado os desafios da pandemia em seu dia a dia. A jornalista contou como tem sido trabalhar na Band ao lado de nomes conhecidos do mercado televisivo e também revelou como foi a sua saída da CNN Brasil.
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A apresentadora, que é mãe de Gabriel e namora o ator Caio Paduan, aproveitou para abrir o coração sobre a vida fora do trabalho, quando tira tempo para praticar kitesurf e explorar a natureza embarcada em um motorhome.
Além disso, Cris opinou sobre as competições esportivas que vêm acontecendo em meio à pandemia de Covid-19. Para Dias, há que se ter cuidado com os profissionais que atuam na linha de frente destes campeonatos.
Confira a entrevista:
RD1 – Em suas redes sociais, você compartilha fotos praticando esportes, como o kitesurf. Além de cobrir a área, você é uma praticante assídua quando tem um tempinho livre?
Cris Dias – Sou uma kitesurfista de alma. Gosto da conexão que o esporte me traz com a natureza. É a minha “religião”. Sempre que dá vou velejar. E o esporte é o fio condutor da minha vida.
RD1 – Além de você, outros nomes de Band também tiveram passagens pela Globo, como Reginaldo Leme e Mariana Becker no esporte, além do Zeca Camargo e Fausto Silva no entretenimento. Como tem sido esse novo momento na emissora?
Crias Dias – Estou adorando ver a renovação no esporte e no entretenimento. A gente chega para somar aos grandes colegas da Band, que é uma emissora maravilhosa para se trabalhar! Além de toda a tradição e grandes nomes que começaram na Band, como o próprio Fausto Silva.
RD1- Atualmente, vemos Band, SBT e Record exibindo competições até então transmitidas somente por uma emissora. A Fórmula 1, os campeonatos Alemão, Russo, Brasileirão Feminino e Sub-20 fazem parte da cartela de exibições da Band. Como avalia essa “democracia” nas transmissões esportivas?
Cris Dias – A democracia deve ser aplaudida, não é? Em qualquer área. No caso específico das emissoras, isso é ótimo para o telespectador, que tem mais opções, e também para os profissionais da área, que têm mais espaço e valorização.
RD1 – Jornalista que é, você tem acompanhado a polêmica envolvendo a Copa América, exibida pelo SBT. O cunho político catapultou esse assunto e gerou inúmeras contestações sobre o atual momento que atravessamos por conta da pandemia. Mas, outras competições seguem em curso. Qual sua opinião sobre a realização da Copa América bem como dos demais campeonatos em meio à pandemia de Covid-19?
Cris Dias – Acredito que o futebol pode ser um alívio num período obscuro como esse, como muitos falam, mas existem seres humanos trabalhando no setor e se expondo. Ao mesmo tempo, muitos precisam continuar para sobreviver (existe muita gente envolvida além dos jogadores). É uma questão de bom senso. O futebol não é um serviço essencial.
A pandemia matou mais de 500 mil pessoas no Brasil por conta de uma política frouxa e contraproducente com relação às vacinas, além de ser um péssimo exemplo no que diz respeito aos protocolos de combate efetivo à Covid. A Copa América, assim como outros eventos do gênero, não deveria ter acontecido. A pandemia não acabou ainda, mas a gente sabe que existe uma roda que não para de girar e com a qual temos que lidar e tentar transformar, chamada sistema.
RD1 – Você e o Caio Paduan mostram em suas redes sociais um veículo que serve de motorhome para viagens de imersão na natureza. Como é esse momento de relação com o meio-ambiente?
Cris Dias – Eu descobri que a natureza me faz muito bem, é um elixir, é onde gosto de existir e coexistir. E que ficar mais de uma semana na metrópole me faz muito mal (risos), então a Vanda é um distanciamento social itinerante maravilhoso, um escape perfeito para que eu possa voltar para mim mesma e, ao mesmo tempo, passar esses valores para o meu filho, que já entende muito bem a importância e urgência de cuidar e se integrar ao meio ambiente.
A gente trabalha na babilônia, mas vive em busca de locais de paz e conexão com a natureza e, com o trabalho remoto, agora é possível. Sinto que cada vez mais quero ficar próxima à natureza e a ideia é cada vez mais migrar para perto dela…
RD1 – Já pensou em narrar algum esporte na Band e abrir mais o caminho para as mulheres no comando das transmissões esportivas?
Cris Dias – Já temos narradoras e comentaristas incríveis na Band. Acredito que esse caminho já está sendo galgado no esporte e acho sensacional perceber que estamos abrindo várias frentes na área. Afinal, lugar de mulher é onde ela quiser!
RD1 – Existe uma modalidade em especial que você gosta mais?
Cris Dias – Nas Olimpíadas fico de olho no futebol feminino, vôlei, atletismo, judô… Acho que tudo, não é? A gente fica muito envolvido com os atletas nesse período. Mas vou ficar de olho nas novas modalidades, como o skate, surfe e escalada, cheios de brasileiros com chances reais de medalha. Além de ser muito legal ver modalidades que sempre curti no “line up” olímpico.
RD1 – Falando em rede social, seu canal no YouTube traz uma Cris Dias opinativa e mostrando suas viagens paradisíacas. Como tem sido essa experiência youtuber ao lado do amado?
Cris Dias – Estava sendo incrível até a pandemia chegar. Foi um ano “sabático” viajando e aprendendo a tocar um canal em todas as frentes. Me sentia jogando nas onze. O canal deu um tempo porque a vida ficou atribulada: comecei a trabalhar na Band, a pandemia dificultou as viagens e os encontros, mas quem sabe a gente não volta quando tudo isso passar e pudermos voltar a rodar por aí?!
RD1 – Como você vê sua passagem pela CNN Brasil e a saída, digamos, repentina?
Cris Dias – Fico muito feliz de ter feito parte do projeto de lançamento de um canal de notícias do peso da CNN, uma marca consolidada e tida como de ponta no cenário mundial. Foi uma grande experiência. Na prática, com a pandemia, houve um desalinhamento de propósitos. A saída foi repentina para o público, não para a gente. E tive todo o apoio e compreensão da emissora em todas as decisões que foram tomadas. Desejo toda sorte ao canal e sou muito grata.
RD1 – Recentemente, você fez um desabafo sobre a “ditadura da estética”. No meio esportivo, que tende a ser mais masculino, beleza feminina (ainda) é fundamental?
Cris Dias – Pior que sim. E é cada coisa que a gente ouve… ouvia, pelo menos. Agora as fichas estão caindo e se não estão respeitando por entendimento, que seria o ideal, respeitam por receio de serem tachados de machistas. Ainda temos um longo caminho a percorrer na busca pela equidade, onde a beleza não deveria ser o principal, entre tantas outras coisas, mas pelo menos já começamos o movimento e, se olharmos para trás, já conseguimos enxergar grandes conquistas. Seguimos. Sempre com debate, respeito e empatia.
RD1 – Em meio à pandemia, como tem sido a sua rotina com o Caio Paduan, e o seu filho, Gabriel?
Cris Dias – Tem sido ótima na medida do possível, sem ignorar o momento coletivo apocalíptico em que vivemos. Mas estamos nos cuidando, seguindo os protocolos, e tocando a vida no trabalho e na escola, com muita interação remota, com a Vanda, amor e parceria, sempre.
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Reuber Diirr é formado em jornalismo pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Integrante do 17º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta (Globo ES), teve passagens pela Record News ES, TV Gazeta ES e RedeTV! SP. Além disso, produz conteúdo multimídia para o Instagram, Twitter, Facebook e Youtube do RD1. Acompanhe os eventos com famosos clique aqui!