Fábio Assunção abre o jogo sobre vícios e polêmicas

Fábio Assunção
Fábio Assunção falou sobre sua atual fase (Imagem: Reprodução / Globoplay)

Fábio Assunção voltou a ser assunto nas redes sociais nas últimas semanas. Porém, desta vez, o ator não esteve envolvido em polêmicas. Muito pelo contrário, o artista tem mostrado superação e boa forma física, aos 48 anos. Em entrevista à Veja, o famoso detalhou tudo o que passou.

Após perder 30 quilos, ele falou sobre ter parado de beber e garantiu que sua dependência de drogas está sob controle. Além disso, ele considera sua compulsão “bem acolhida — só fumo cigarro”.

“O medo me acompanha sempre. Sei que não posso dar brechas e que há situações em que preciso ser firme e dizer não. Por exemplo: posso beber, mas tomei a decisão este ano de não ingerir nenhuma gota de álcool”, salientou ele.

Fabio acrescentou: “Diariamente reforço minhas conexões espirituais e mantenho a cabeça focada em metas. Se eu pensar em 2021, não saboreio as coisas maravilhosas que a vida me oferece hoje”.

Sobre as mudanças no corpo, o famoso declarou: “Entendi que precisava emagrecer para me adequar ao meu papel na série Fim, quando ela puder voltar a ser gravada. O processo acabou me dando mais disciplina na vida. Aprendi a dizer não para a pizza e a bebida alcoólica. Meu porcentual de gordura caiu de 30% para 14%”.

Na entrevista, Fábio Assunção ainda lembrou o seu primeiro contato com as drogas. “Minha adolescência foi nos anos 1980, quando o mundo tinha outra relação com as drogas. É claro que as más influências existem, mas sempre tive a última palavra e sou responsável por minhas escolhas. A maioria das pessoas tem dificuldade de falar sobre isso, não só pela questão moral, mas porque gera um estigma”, desabafou.

E, claro, falou das polêmicas envolvendo as repercussões das vezes em que apareceu alterado em público: “É muito ruim não poder tratar minhas questões pessoais na intimidade. A gente tende a colocar o usuário de drogas no centro do debate, quando, na verdade, existe todo um entorno jurídico, religioso, médico e político que lucra com a venda ilegal dessas substâncias. Não estou dizendo que o dependente químico é um coitado, mas ele está desamparado”.

“Avançamos nas agendas do feminismo, nas pautas ambiental e indígena, mas ficamos parados na questão da dependência química. Chamar alguém que está saindo do bar caindo pelas paredes de bêbado é o mesmo que usar um termo racista”, disparou.

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