Fábio Porchat vai embarcar para Portugal em breve. Segundo informações da colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, o apresentador vai gravar uma série documental para a RTP.
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De acordo com a publicação, o projeto, intitulado de Viagem a Portugal, vai contar com visitas do humorista às cidades que José Saramago mencionou no seu livro homônimo.
Porchat foi escolhido para o documentário justamente por conta da popularidade que ele tem em Portugal com o Porta dos Fundos. As gravações, inclusive, começam em novembro e vão até fevereiro. O projeto conta com a direção de Ivan Dias.
Recentemente, Fábio decidiu que ajudará famílias em situação de extrema vulnerabilidade. Por meio da ONG Casa do Zezinho, que atua em São Paulo, o humorista doará um vale-botijão gás no valor de R$ 105 para 104 famílias.
A informação foi confirmada pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. A distribuição dos vales acontecerá neste mês e em dezembro. A intenção é ajudar as famílias, que estão sofrendo com o preço do gás, que aumentou quase 30% desde o início do ano.
O apresentador do Que História é Essa, Porchat, do GNT, vale ressaltar, critica frequentemente o governo de Jair Bolsonaro (sem partido).
No mês passado, o famoso apostou no tom debochado para um novo ataque ao presidente. O humorista usou o Twitter e chamou o Chefe do Executivo de “miliciano” e “corrupto”.
No texto, o contratado da Globo escreveu: “Vocês criticam as ações do presidente Bolsonaro, mas pensa: se você fosse miliciano, corrupto, isolado no poder, tentando aparelhar o estado para proteger seus filhos corruptos, sem apoio da população, negacionista, você não faria o mesmo?”.
A alfinetada de Fábio Porchat em Jair Bolsonaro foi dada depois que o presidente surpreendeu com um discurso golpista na manifestação no 7 de Setembro. Irritado, ele não escondeu sua raiva contra a Corte na declaração aos apoiadores em Brasília.
Ele ameaçou Luiz Fux, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) e deu um ultimato ao ministro Alexandre de Moraes no discurso mais inflamado desde o início da guerra entre o Palácio do Planalto e os ministros do Supremo:
“Ou o chefe desse Poder enquadra os seus ou esse Poder pode sofrer aquilo que não queremos. Porque nós valorizamos e reconhecemos o Poder de cada República. Nós todos aqui na Praça dos Três Poderes juramos respeitar a nossa Constituição. Quem age fora dela se enquadra ou pede para sair”.
“Nós também não podemos continuar aceitando de uma pessoa específica da região dos três Poderes continue barbarizando a nossa população. Não podemos aceitar mais prisões políticas no nosso Brasil”, atacou.
Em São Paulo, Bolsonaro repetiu o discurso golpista, mais nervoso que em Brasília. “Ele tem tempo, ainda, para se redimir”, avisou Bolsonaro sobre Moraes. “O apoio de vocês é primordial. É indispensável para seguirmos a diante”, declarou. “Só Deus me tira de lá!”, reagiu.
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