“Segundo Sol” chega ao seu centésimo capítulo nesta quinta-feira (6) e o autor, João Emanuel Carneiro, pretende investir ainda mais na vingança entre os personagens, como no caso de Odilon Wagner (Severo) e Fabrício Boliveira (Roberval).
No “Encontro” de hoje, os atores conversaram com Fátima Bernardes sobre a relação dos personagens, pai e filho, mas que lutam um contra o outro na trama das 21h.
Roberval planeja há vinte anos como será a vingança contra a sua família. “Eu acho que o Roberval ficou com essa marca e desde quando ele saiu, que também é uma marca super forte descobrir quem é o seu pai, que você serviu o seu pai a vida inteira e ninguém te reconheceu”, disse Fabrício.
Em seguida, o ator fez uma avaliação do personagem e a vingança em segundo plano. “A sensação que eu tenho com o Roberval é que ele é mais traumatizado que vingativo. Você vem que tem esse tom de revanche, ele está com a família dele, sentado”, contou.
“Mesmo que obrigando”, comentou Fátima. “Mesmo que obrigando”, confirmou Boliveira. “Isso que é interessante”, avaliou Odilon.
Wagner também avaliou o seu personagem. “Essa é uma herança maldita. No caso do Severo, a única pessoa que ele respeita, que nunca levantou a voz é com a Zefa (Claudia Di Moura), que é a mãe do Roberval. Ele tem o maior respeito por ela, mas nunca conseguiu assumir. Não consegue ultrapassa essa barreira. Ele vem e refaz esse mesmo caminho, o Roberval, porque ele pune a mãe por essa mesma razão”.
O veterano aproveitou para mostrar o seu ponto de vista a respeito do personagem de Boliveira e disse que a vingança está em segundo plano na trama da família Athayde. “Isso que o Fabrício falou é muito interessante: ele poderia simplesmente comprar a casa e colocar todo mundo na rua e sofrer o que eu sofri, mas não, ele quer permanecer com a família. Existe esse anseio, a necessidade do reconhecimento”.
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