Famosos que apoiaram Juliana Paes são acusados de serem “bolsominions encubados”

Agatha Moreira apoiou Juliana Paes (Imagem: Reprodução – Globoplay / Montagem – RD1)

Acusada de ser conivente com o Governo Bolsonaro, Juliana Paes se defendeu dizendo que “não é de direita nem de esquerda”, mas seu posicionamento acabou revoltando as pessoas de esquerda, enquanto as de direita a apoiaram.

Além disso, muitas pessoas que não costumam se posicionar sobre política e acabam sempre ficando “em cima do muro” também se juntaram aos de direita e defenderam a atriz, fazendo com que o público chegasse à uma constatação.

Nas redes sociais, eles foram acusados de serem tão “bolsominions” quanto os que declaram apoio aberto ao presidente, mas preferem não manifestar o que pensam publicamente para não serem “cancelados”.

“Sabe aquele bolsominion discreto que não se compromete? Vai lá nos comentários do vídeo da Juliana Paes, estão todos lá batendo palma”, disparou um internauta, com um print de vários artistas que a aplaudiram.

Entre os acusados, estão Eri Johnson, Fafá de Belém, Matheus Mazzafera, Elizângela, Bárbara França, Gloria Perez, Rafael Cardoso, Marcos Palmeira, Amanda Djehdian, e até Agatha Moreira.

Essas pessoas se juntaram a pessoas abertamente de direita, como Leda Nagle. Teve ainda Rodrigo Costa, Dani Suzuki, Letícia Spiller e Andressa Suita, ex-esposa de Gusttavo Lima, apoiador convicto do presidente.

Juliana Paes, vale lembrar, desabafou sobre a polarização política e defendeu o seu direito de se manter isenta diante de toda a situação caótica que o país se encontra.

Embora não tenha citado nomes, a artista deu a entender que tomou a atitude se pronunciar após ter sido criticada por uma colega de profissão.

“Cara colega, apesar de eu ter sido agredida por suas palavras caluniosas, de ter sido invadida pela sua mensagem, de ter sido acusada de ser covarde, desonesta, criminosa, eu vou te responder por todas as cenas que eu me emocionei do seu lado”, iniciou.

“Eu discordo de você sobre a minha posição, já falei publicamente sobre querer vacinas, mas eu não vou fazer isso todos os dias. Fui a primeira a pedir que as pessoas ficassem em casa, quando você ainda nem tava tão preocupada, mas não me sinto no direito de pedir para as pessoas ficaram sem trabalhar”, prosseguiu.

“Você critica a minha escolha de não militar, publicamente, escolhendo um dos lados políticos nesse debate todo, então deixa eu te falar sobre o que eu penso”, continuou ela.

Posteriormente, Juliana – que causou polêmica no início da semana ao sair em defesa da doutora Nise Yamaguchi após depoimento prestado na CPI da Pandemia – negou que seja favorável ao governo de Jair Messias Bolsonaro:

“O mundo inteiro tá angustiado, tá desorientado. Aqui, no Brasil, o cenário se complica, porque todo e qualquer assunto é politizado. Eu não sou Bolsominion como o pessoal adora falar, quem não me conhece, tenho críticas severas a esse que nos governa, por outro lado não quero que governe o Brasil essa oposição que se insinua para o futuro. Então estou num ambiente onde não me sinto representada por ninguém”.

“Eu não admito ser colocada em nenhum desses dois polos. Não quero contribuir para essa polarização doentia. Não nesse momento obscuro, onde o ódio reverbera mais. Ou você é isso ou é aquilo. Isso não existe. Somos múltiplos”, afirmou.

“Nunca cedi às pressões. Eu sei quem eu sou e isso me basta. E que Deus nos ampare. Pessoas desequilibradas se expressarem de forma desrespeitosa, carregam dor. levantam bandeiras raivosas quando Ninguém é dono da verdade. Estamos todos nós exaustos. Muita raiva e militância pra reclamar e muito pouca ação, para de fato fazer a diferença”, completou Juliana.

Confira:

 

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Lucas MedeirosLucas Medeiros
Redator Publicitário e Gestor de Marcas. Formado em Comunicação Social pela UFRN, escreve desde 2011 sobre o universo televisivo, séries, filmes e novas mídias de forma conectada com as tendências da atualidade.