Fantástico “acaba” com filhos de Bolsonaro e presidente tenta reagir, mas live falha

Bolsonaro

Bolsonaro em live neste domingo (26); presidente reclamou de reportagem do Fantástico (Imagem: Reprodução/ Facebook)

Jair Bolsonaro (sem partido) ficou irritado com uma reportagem do Fantástico, que foi ao ar neste domingo (26). Para rebater a matéria, o presidente tentou detonar a Globo e o jornalista Vladimir Netto em uma live no Facebook, mas não deu certo.

A transmissão ao vivo foi interrompida algumas vezes por problemas com o sinal de internet no Palácio da Alvorada, em Brasília. Mesmo com o problema, Bolsonaro chegou a tecer críticas contra a reportagem.

“Matéria no Fantástico da TV Globo contra a minha pessoa. Eu assisti a Globo hoje, contra os meus princípios”, comentou o político antes de a live ser interrompida.

Em outro vídeo, Bolsonaro seguiu: “O Fantástico acabou agora uma matéria que quem apresentou foi seu Vladimir Netto, filho da Miriam Leitão, cuja esposa trabalhava até pouco tempo como assessora de imprensa, DAS-6, do sr Sergio Moro, no Ministério da Justiça. Só isso aqui já dá pra encerrar, mas vamos lá”.

A esposa de Vladimir Netto é a jornalista Giselly Siqueira, que foi a primeira assessora de imprensa de Sergio Moro, no Ministério da Justiça. Porém, o presidente afirmou que ela trabalhava com o ex-ministro até “pouco tempo”. Mas Giselly deixou o cargo em 9 de julho de 2019, segundo o UOL.

Reportagem sobre acusações

O Fantástico exibiu uma reportagem envolvendo as acusações do ex-ministro Sergio Moro. Na sexta (24), o ex-juiz afirmou que o presidente teria interesse em interferir em investigações da Polícia Federal.

De acordo com a Globo, a preocupação do Planalto é que os inquéritos possam atingir dois filhos do político. São eles: o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL).

A primeira investigação foi aberta em março do ano passado no STF. Dias Toffoli determinou a apuração de uma máquina de produção de fake news que, segundo ele, atingia a honra e a segurança dos ministros da corte.

A segunda investigação começou esta semana. O procurador-geral da república, Augusto Aras, enviou à corte um pedido pra que sejam identificados os responsáveis pela organização de manifestações contra a democracia.

No domingo passado (19), o presidente esteve em um dos atos, em Brasília. Mas, um dia após participar do ato a favor do golpe militar, Bolsonaro afirmou ser a favor da democracia.

Da Redação
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