Fernanda Lima se mostrou abalada com o caso do DJ Ivis, que agrediu a ex-mulher Pamella Holanda, e resolveu gravar um vídeo para comentar a polêmica. A famosa falou sobre a importância de denunciar a violência contra a mulher no Brasil e também convocou os homens a se posicionarem quanto ao tema.
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“Sobre as imagens brutais do DJ Ivis, espancando sua ex-mulher Pamella Holanda, que ainda está no puerpério, ela tem um bebê de nove meses, inclusive a filha estava presente na cena de absurda violência… Eu fiquei me perguntando… o que a gente ainda precisa fazer para que essa cultura de violência contra a mulher cesse de uma vez por todas?“, questionou ela.
A apresentadora seguiu: “Porque as mulheres já denunciaram, nós já conseguimos avanços legais com a Lei Maria da Penha, porém nada parece suficiente. O feminicídio cresce a cada dia, e na pandemia ele ainda aumentou”.
Ainda em seu Instagram, a famosa declarou que o caso de Pamella não é o primeiro e nem será o último no país. “São milhares de casos, que a gente não consegue nem dar conta, divulgar e pedir providências. É muito brutal mesmo. E cada mulher que tiver acesso a uma imagem dessas fica com um embrulho no estômago. Dói na gente”, ressaltou a artista.
Fernanda Lima também falou de um momento em que, em um dos vídeos das agressões, aparece um homem que presencia a violência e não toma nenhuma atitude. “E na sequência de vídeos que o DJ Ivis segue agredindo sua ex-mulher, a gente percebe a presença de um outro homem, que assiste a cena e não faz nada. Nada. Absolutamente nada“, disparou.
“É inacreditável, inclusive bastante difícil de assistir. Eu fico me perguntando, então, sobre esse pacto da masculinidade que cala e que consente. São tão covardes quanto quem agride fisicamente e moralmente uma mulher. Esse pacto de silêncio entre os homens precisa ser denunciado”, afirmou ela.
A global, então, desabafou: “Então esse vídeo, além da denúncia, é uma convocação a todos os homens que não concordam com a violência contra as mulheres a se posicionarem contra toda e qualquer violência contra o que a masculidade tóxica vem produzindo contra os nossos corpos e nossos filhos”.
“Ao meu ver, esse seria o papel do homem que se considera de bem, de Deus, homem de família… Vocês homens não podem se calar diante de tanta injustiça, tanta covardia e tanta violência. Afinal, os homens são vítimas dessa masculinidade, mas quem morre todos os dias são as mulheres. Se os homens precisam de cura, nós mulheres precisamos viver. Em briga de marido e mulher, a gente salva a mulher. Chega!”, completou.
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Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]