A polêmica divisão da herança de Agnaldo Timóteo (1936-2021) segue de pé. O processo de adoção que o cantor deu entrada ainda em vida para legalizar sua relação com Keyty Evelyn, de 14 anos, foi finalizado.
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A informação foi confirmada pelo UOL. O assessor do artista, Timotinho Silva, contou, nesta segunda (9), que a Justiça determinou que Keyty é sua filha, uma vez que foi Timóteo quem criou, educou e cuidou dela desde que a menina tinha um ano e quatro meses de idade.
“Finalmente uma notícia boa. Muito feliz que Justiça foi feita, seja feliz minha querida Keyty. Que bom que a #ustiça respeitou o desejo do nosso querido [Agnaldo Timóteo]”, declarou o assessor do famoso.
Agnaldo Timóteo chegou a manifestar em testamento o desejo de que metade de sua herança, avaliada em aproximadamente de R$ 16 milhões, fosse destinada à filha. Já a outra metade deveria ser dividida entre dois afilhados e dois dos seus seis irmãos.
Porém, nos últimos meses, os irmãos do cantor, que morreu vítima da covid-19, pediram a anulação do testamento, alegando que ele estaria desorientado.
Em julho, o advogado de Agnaldo já previa o reconhecimento da adoção. Em entrevista à Record, Sidney mostrava-se otimista com o andamento do processo. “Tudo se encaminha para que consigamos realizar o bom desejo do Agnaldo Timóteo, que é ver a filha dele, que foi a alegria da vida dele, Keyty Evelyn Timóteo, sendo adotada por ele mesmo que postumamente“, apontou, na época.
O Domingo Espetacular, na ocasião, revelou que o patrimônio de Agnaldo, que inclui um apartamento em São Paulo e um sobrado na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, chega a 30 milhões de reais, sem contar as obras artísticas do cantor.
Advogado do artista, Sidnei Lobo Pedroso ainda chegou a afirmar que a própria família do músico não “ia com a cara” de Keyty, que não poderá se desfazer de sua herança material até que tenha 40 anos.
