A deputada federal e pastora Flordelis, acusada de ter sido a mandante da morte do próprio marido, o pastor Anderson do Carmo, continua em processo de julgamento e participou, nesta sexta-feira (18), de mais uma audiência de interrogatório no fórum de Niterói.
VEJA ESSA
Na ocasião, ela já chegou ao local e foi fotografada em um momento de oração, antes de responder as perguntas. No mesmo dia, a mulher confessou que sabia da existência do plano de matar o marido, negando que tenha feito parte dele.
Segundo ela, um de seus filhos adotivos, Lucas dos Santos, lhe mostrou uma mensagem de texto que havia recebido, na qual havia um pedido para que ele matasse Anderson. A mensagem partiu do seu celular, mas ela alegou que foi uma das filhas que mandou.
Marzy, que foi adotada por ela, acabou sendo acusada pela própria mãe. Flordelis disse que todos na casa tinham acesso ao celular. Até o momento, Lucas e Marzy estão presos acusados de envolvimento no assassinato.
Flordelis é acusada de ter sido a mandante, mas disse que contou ao marido sobre o plano dos filhos, sugerindo, inclusive, que ele procurasse a polícia. “A primeira pessoa que mostrou essa mensagem ao meu marido fui eu. Pedi para ir a uma delegacia”, disparou.
“Ele sentou comigo e falou que ele resolveria, pois não queria exposição com o nome dele. Matar meu marido seria destruir minha própria vida. Depois de Deus e de minha mãe, ele era a pessoa mais importante da minha vida. Matá-lo foi quebrar minhas pernas, meus braços”, declarou.
“Quem fez isso, quero que seja encontrado. Faço um apelo ao Ministério Público. Que encontre os culpados. Não mataram só meu marido. Parte de mim também morre”, completou. Ela ainda afirmou que Marzy foi chamada para uma conversa de esclarecimento.
O próprio Anderson a chamou e ela disse que a atitude foi tomada diante dos castigos que recebia dele, juntamente com acusações de roubo do dinheiro da casa. Marzy, em seu depoimento, admitiu o envio da mensagem, mas acusou a mãe de ter ciência de tudo.
Confira:
