Maju Coutinho foi vítima de um boicote por parte de três funcionárias da Globo. No comando do Jornal Hoje, a jornalista teria sido alvo dessas pessoas que estariam fazendo reclamações e repassando-as para a imprensa.
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Diante da situação, segundo informações do A Tarde é Sua, da RedeTV!, a emissora carioca investigou o caso e tratou de demitir todas elas. “Ah, ela errou tantas vezes isso, errou aquilo”, teriam reclamado as ex-contratadas nos bastidores.
Elas trabalhavam na produção do programa como pauteiras e não viam em Maju a competência de Sandra Annenberg, que deixou recentemente a bancada. Foram essas reclamações que originaram uma matéria polêmica na última semana.
Na ocasião, o jornalista Daniel Castro escreveu uma crítica elencando erros de dicção comuns, que acontecem com qualquer jornalista.
No post, eram destacados erros de concordância, que chegam a passar despercebidos pelo público de casa, e o autor ainda fez questão de enfatizar a queda de 0,1 décimo na audiência em relação à semana anterior.
Imediatamente, as redes sociais foram tomadas pelo clima de revolta entre os internautas e profissionais da área, que passaram a citar a atitude do responsável como um ato de racismo contra a nova âncora.
A atitude também chegou a ser contestada pela própria Rede Globo. O diretor-geral de Jornalismo, Ali Kamel, emitiu a seguinte nota de esclarecimento: “Não houve reunião, Maju Coutinho tem brilhado na apresentação do ‘Jornal Hoje’, superando todas as melhores expectativas“.
“Defini-la como Daniel Castro a definiu revela apenas os preconceitos do próprio jornalista“, acusou. Profissionais como Paulo Thiago Amparo, da Folha de S. Paulo, também se opuseram ao post do concorrente.
“Quantos jornalistas brancos tiveram seus erros gramaticais contabilizados em matéria do UOL? Sabe qual o nome desta obsessão em encontrar erros que nos coloquem num lugar subalterno? Racismo, puro e simples“, afirmou.
Em resposta, Daniel Castro afirmou: “O Notícias da TV mantém todas as informações publicadas e lamenta que o diretor de Jornalismo da Globo, autor de um livro que prega que não existe racismo no Brasil, tente confundir jornalismo com preconceito“.
Redator Publicitário e Gestor de Marcas. Formado em Comunicação Social pela UFRN, escreve desde 2011 sobre o universo televisivo, séries, filmes e novas mídias de forma conectada com as tendências da atualidade.