Fusca reformado por Gugu Liberato vira caso de Justiça

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Fusca do Gugu rendeu ação na Justiça após quase cinco anos (Imagem: Reprodução / Record)

Em 2015, o programa de Gugu Liberato, em seu retornou à Record, contou com um episódio que marcou aquele ano. Tudo por causa de um fusca e sua reforma reprovada pela dona. Quatro anos depois, foi descoberto que a queixa na TV virou uma ação na Justiça.

A dona do fusca é Nancy Lima, artesã que mora em Pindamonhangaba, a 150 km de São Paulo. Ela tinha o grande sonho de comprar um fusca e conseguiu o automóvel: um modelo de 1979, branco, mas com muitos problemas.

Com Gugu de volta ao ar, uma das ideias da produção era a realização de sonhos de telespectadores, e uma carta enviada por Nancy, pedindo para que o seu fusquinha fosse reformado, chamou a atenção dos produtores.

De acordo com o UOL, a senhora revelou que foi acordado entre ela e os funcionários da GGP, produtora de Gugu Liberato, como seria o processo da reforma.

O “bebê” de Nancy tinha problemas na parte elétrica, portas, lataria, assoalho, motor, entre outros empecilhos que o impediam de andar pela cidade sem restrições. “Vieram aqui em casa e nós fizemos um acordo por escrito de como eu queria o carro”, disse ela.

Conforme consta, o combinado na reforma tinha os pneus, a cor do carro, entre outros aspectos. “Os funcionários dele vieram na minha casa, são gente boa demais”, afirmou.

Na entrega do carro, ao vivo, teve de tudo: brincadeiras, risadas, emoção e muitos sustos. Primeiro, o programa enganou a dona do fusca e levou para o palco um veículo totalmente diferente do que ela havia pedido. Revoltada, ela não escondeu o nervosismo.

Depois, quando o carro reformado apareceu no palco, o estranhamento foi ainda maior. Ela mostrou para as câmeras o seu descontentamento e garantiu que o resultado da reforma fusca não foi o combinado.

De acordo com Nancy, a pintura não foi bem feita, a tinta vermelha foi colocada por cima da antiga cor e o maior problema do motor não tinha sido corrigido e de bônus, o teto do carro, que não precisava ser mexido, voltou manchado de cola.

O caso, agora, está nas mãos da Justiça. “Eu quero que o juiz resolva o problema, seja como for. Mas não quero mais que eles peguem o carro para arrumar”, disse a mulher, que não pode usar o carro pela espera da decisão judicial.

Ela falou sobre a morte de Gugu e lamentou: “Sobre o Gugu, sinceramente, eu senti a morte dele. Ele era uma boa pessoa, tanto na televisão como fora da TV. E não é porque ele se foi que eu estou dizendo”.

Para a Record, no entanto, não faltaram críticas. “No fim das contas, quem é responsável por muita coisa são as pessoas que trabalhavam para ele. Ele era uma boa pessoa, me tratou muito bem mesmo fora das câmeras. Eu estou na Justiça é contra a TV”, garantiu. Até o momento, a emissora não se pronunciou.

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