Grávida em um ano eleitoral, Gabriela Prioli, que é voz ativa quando o assunto é política, revelou, em conversa com a revista Marie Claire, como foi viver esses momentos simultaneamente.
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“A maternidade foi uma experiência tranquila. Tenho muitos privilégios, uma vida confortável num país em que poucas pessoas a têm. Fui um pouco demandada profissionalmente, porque foi ano eleitoral e demandavam minha participação”, pontuou.
A advogada confessou que talvez escolheria trabalhar um pouco menos, mas não sabe se conseguiria, já que gosta do seu ofício.
Questionada sobre o pior episódio de violência que já viveu por seu ativismo político, Prioli explicou que foram os ataques decorrentes da postagem de Bolsonaro, pouco antes do primeiro turno das eleições deste ano.
“Essa é uma técnica utilizada por parcela da extrema-direita, conhecida fora do Brasil como apito de cachorro. Jogam luz no alvo, a militância entende o recado e vai para cima da pessoa. Recebi diversas ameaças, mas sou mais protegida do que várias pessoas que não podem contar com a estrutura que eu tenho“, disse.
“Estava grávida de quase 8 meses, num momento mais frágil. Mas lido com isso sabendo que não posso esmorecer. Só me faz ter mais convicção para combater aquilo que considero mais nefasto: a violência. É preciso combatê-la por aquelas pessoas que não têm a estrutura de proteção que eu tenho“, frisou.
Gabriela Prioli fala o que pensa sobre o bolsonarismo
Forte crítica de Jair Bolsonaro, a apresentadora destacou que enxerga o bolsonarismo como ameaça à democracia, já que ele se apresenta como tal.
Como exemplo, Gabriela citou as diversas vezes que o político falou sobre o assunto e enalteceu a ditadura militar.
Caroline Bittencourt é jornalista, pós-graduada em Comunicação e Design Digital. Atua como redatora e produtora de conteúdo para as redes sociais. Colabora com o RD1 desde 2018. É especialista das editorias de Famosos, Moda e Televisão. Ama viajar, seja chegando em um novo destino ou em frente à TV assistindo uma boa série.