Gabriela Prioli utilizou suas redes sociais para desabafar após polêmica. A contratada da CNN Brasil revelou que nunca recebeu tantas “mensagens ofensivas e de ódio” depois de comentar sobre a absolvição do empresário André Aranha, acusado de estupro de Mariana Ferrer.
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Na ocasião, a advogada argumentou, em uma série de publicações no Instagram, que as críticas ao julgamento estão “mal direcionadas”. Além disso, ela comparou a situação ao caso da prisão do ex-presidente Lula (PT).
A famosa afirmou que as críticas seriam mais coerentes se direcionadas à absolvição do réu por faltas de provas, em vez de serem direcionadas ao uso do termo pelo promotor de Justiça Thiago Carriço, do Ministério Público de Santa Catarina.
“[O Ministério Público alega] que o acusado não teria podido perceber a situação de vulnerabilidade [embriaguez] da vítima e teria incorrido no erro em relação à capacidade dela de oferecer resistência. Quando isso acontece, ele ainda pode ser punido pelo Código Penal se ele prever a modalidade culposa. O MP diz que não existe a ‘modalidade culposa’ e, portanto, [o réu] não pode ser responsabilizado por crime algum. [O promotor] não diz que o ‘estupro culposo’ existe. Ele diz [o contrário], que não existe, para defender a absolvição”, argumentou Gabriela Prioli.
A advogada acrescentou: “Pode ser uma sentença absolutamente injusta. Que bom que temos um sistema que permite que a vítima recorra dessa decisão”.
Após as críticas nas redes sociais, ela voltou às plataformas e afirmou: “Entre nós — estou realmente triste por dizer isso —, faço críticas contundentes a políticas e políticos há meses e nunca recebi tantas mensagens ofensivas de ódio. Em tese, de quem repudia a violência”.
A minha fala é justamente sobre a fragilidade da opinião daquele que opina sobre o mérito do processo sem conhecer as provas. A minha fala favorece quem vocês acharam que ela prejudica.
— Gabriela Prioli (@GabrielaPrioli) November 3, 2020
