No domingo (6) começa mais uma temporada do The Voice Kids, com Carlinhos Brown permanecendo como técnico e tendo a companhia de dois estreantes no formato infanto-juvenil: Gaby Amarantos e Michel Teló. O trio de artistas descreveu as expectativas para a reestreia da competição de canto.
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Em coletiva de imprensa virtual, Gaby contou que o contato com as crianças fez seu lado maternal vir à tona e resumiu a experiência à frente das audições às cegas, que já foram gravadas:
“Sempre eu que vejo as crianças eu tento trazer esse meu lado maternal. Além da experiência que queremos trazer para eles, é um pouco maternal, um pouco fada madrinha dizer: ‘Eu também estou aprendendo com você‘. E uma das coisas mais lindas que já aconteceu nessa edição, spoilerzinho, é que quando não viramos as cadeiras, eles continuam com um sorriso no rosto. Eles continuam em um estado de gratidão”.
Brown está na sexta vez no comando da competição entre crianças e adolescentes e concluiu que o tratamento com eles é diferente ao que dá aos adultos:
“O tratamento é um rejuvenescer. Muitas crianças interpretam Roberto Carlos, Elis Regina, que é muito falada em todos os ‘The Voice’ porque ela é uma escola maravilhosa para mim. Trata-se de manter as coisas na base da idade em um assunto que é ‘o brincar’, mas com uma seriedade do ‘ser infantil’”.
Mesmo aos 58 anos de vida, acumulando bastante experiência de vida e profissional, o técnico deixou claro que o seu lado infantil — no bom sentido — nunca se apaga:
“Mesmo com minha idade veterana, há uma criança em mim que eu não coloco de lado de forma alguma porque é nela que está o criativo, é nela que dá a brincadeira, a liberdade de procurar dizer algo que seja sensato. Mas, claro, sempre corrigido pela experiência adulta. E eu espero que esse ambiente, verdadeiramente, me amadureça para um outro dia”.
Teló vem de um desempenho bem sucedido na versão adulta do reality musical, já que venceu 5 das 6 temporadas que participou. Mesmo com o currículo invejável, o cantor pretende separar as coisas:
“Quando Creso [diretor] me convidou, uma coisa que veio muito forte no meu coração foi levar parar eles [algo] independente do que eu já vivi nas outras edições, uma coisa que eu trouxe da vida, o que eu construí (…) Esse o desafio que eu quero, trabalhar com eles sobre alguns tópicos da vida que são importantes para um artista. Eu quero passar para eles de uma maneira tranquila, sem tanta responsabilidade, porque são crianças, adolescentes”.
