No ar como o Jonatas em Terra e Paixão, Paulo Lessa refletiu sobre o racismo na TV.
VEJA ESSA
Em conversa com o jornal Extra, o ator revelou o que escutava antes de ter um papel de destaque em uma trama do horário nobre da Globo.
“Me alertavam que ser protagonista de uma trama das nove me daria muito mais oportunidades, mais espaço nas revistas, mais marcas me procurando para propagandas, mas não vejo isso acontecendo de maneira efusiva”, admitiu.
“Ainda tem um racismo velado, um preconceito, certa resistência encruada na cabeça das pessoas”, disparou.
Lessa apontou que se fosse um homem branco na mesma posição que a sua, ele já teria milhões de seguidores nas redes sociais, teria estampado diversas capas de revista e estaria fazendo muita campanha de publicidade.
Ne entrevista, o global recordou que enquanto tentava conseguir estabilidade financeira como ator, trabalhou como office boy, vendedor de bolsas e funcionário de um cartório.
“São muitas as dificuldades, principalmente sendo ator negro no Brasil, para quem as impossibilidades se multiplicam”, declarou.
Paulo Lessa revela que tentou outra carreira
O famoso contou que no passado, tentou cursar Fisioterapia para agradar a mãe.
No entanto, como sabia que a área não tinha nada a ver com ele, acabou desistindo após seis meses de faculdade.
Cabe lembrar que Lessa estreou na televisão em 2008, quando fez o Paulo em A Favorita.
No ano passado, o artista atuou em Cara e Coragem, onde teve um papel de destaque.
Caroline Bittencourt é jornalista, pós-graduada em Comunicação e Design Digital. Atua como redatora e produtora de conteúdo para as redes sociais. Colabora com o RD1 desde 2018. É especialista das editorias de Famosos, Moda e Televisão. Ama viajar, seja chegando em um novo destino ou em frente à TV assistindo uma boa série.