Depois de Walter Casagrande, Galvão Bueno também lamentou a morte de Diego Maradona, aos 60 anos, nesta quarta-feira (25). O narrador entrou no Jornal Hoje, da Globo, e exaltou a genialidade do argentino com a bola nos pés.
VEJA ESSA
“Estou chocado, como quem ama o futebol, como quem vive do futebol, do esporte, ou como qualquer cidadão que aprecia a magia, a beleza. O Maradona, a cada momento, produzia uma obra de arte, mas, se dúvida nenhuma, a Copa de 86 foi o grande momento de Maradona. O tempo que ele jogou no Napoli, as partidas na seleção argentina…”, disse o famoso.
O principal narrador da Globo seguiu: “É muito difícil destacar um grande momento de Maradona, porque o Diego virou ‘El Diez’, o dez, que, para muitos argentinos, virou o Deus. Eu fico com uma frase de Maradona ali do início dos anos 90: Dizem que eu sou Deus. Deus existe apenas um. Eu sou apenas um jogador de futebol. Mas como jogador de futebol, ele, sem dúvida, foi o que mais se aproximou de Pelé”.
Além disso, Galvão Bueno falou que a morte de Maradona simboliza a maior de suas derrotas e lembrou do passado dele com as drogas.
“Ele teve várias vestimentas. Sempre muito contraditório, polêmico, fiel às suas convicções. Ele sempre foi um grande amigo dos amigos e inimigo implacável contra seus inimigos. De tantas guerras que ele disputou, e impossível não dizer que ele perdeu a maior delas. Perdeu para o inimigo mais terrível”, desabafou.
“Dentre tantas vitórias que teve, sofreu uma grande derrota quando perdeu a guerra para as drogas. Maradona chegou a renascer algumas vezes, hoje não conseguiu. É lamentável, porque a gente tem que ver os dois lados, desse gênio em campo que acabou perdendo essa guerra terrível. Que Deus o receba muito bem e que ele tenha muito mais paz”, completou.
No SporTV, Luis Roberto avaliou que a grandeza do ex-jogador pode ser medida pelo fato de ele ser comparado a Pelé. “O que retrata o tamanho do Maradona de forma incontestável é o fato de ele ter sido comparado ao Pelé, o que era inimaginável. É um grande feito“, comentou.
“Ele talvez seja o único comparado ao Pelé. A diferença dele com o Pelé é política. No Brasil, talvez a gente separa mais o jogador e o personagem. Na Argentina, eles misturam mais. Tanto que você pediu para não falarmos do Maradona extracampo. E o legado do Maradona vai além disso. Ele é gigantesco dentro de campo“, declarou.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]