Um ano e cinco meses após as primeiras denúncias de assédio sexual de várias mulheres dentro da Record, a emissora paulista anunciou a demissão do repórter Gerson de Souza. A decisão foi tomada após a Justiça de São Paulo ter colocado o jornalista como réu pelo crime de importunação sexual em ação de quatro vítimas.
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Segundo o site Notícias da TV, o responsável por grandes reportagens para o Domingo Espetacular teve a sua demissão sem justa causa e sem nenhuma justificativa. Desde maio de 2019, Gerson estava afastado das suas funções, mas recebendo o seu salário.
A denúncia do Ministério Público frisou que as investigações da Polícia Civil apontaram para “diversas vezes e de forma continuada” a importunação sexual de Souza contra as vítimas “com palavras maliciosas, comentários de conotação sexual, gestos obscenos e toques lascivos e não consentidos”. Os depoimentos das vítimas contaram com nove testemunhas.
Na época das primeiras denúncias, 12 funcionárias da Record foram até o Recursos Humanos da sede do canal em São Paulo e disseram que estavam sendo vítimas de assédio sexual há anos. O grito de desespero das mulheres aconteceu após um beijo roubado de Gerson contra uma produtora. Gerson negou todas as acusações.
Em defesa em junho do ano passado, o repórter falou da família: “Sou pai de cinco filhas e avô de quatro netas e é essencial para mim que mulheres tenham um ambiente de trabalho seguro”.
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