A Globo tem buscado novas alternativas de faturamento para o Jornal Nacional e se inspirou em uma ação recente do TikTok no programa para passar a vender anúncios por temporada na atração.
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Por meio de acordos mais curtos, de acordo com o Notícias da TV, ela pretende aumentar os ganhos em 2022. A mudança, inclusive, já foi anunciada ao mercado publicitário nesta semana.
Esse novo modelo comercial se chama “cota modular” e facilita a vida das marcas, que passam a poder pagar por um período específico, em vez de um pacote anual, como acontecia até então.
Esse novo modelo possibilita a exposição da marca de apenas uma semana a até seis meses, dependendo do objetivo da empresa. A Globo, por sua vez, está cada vez mais flexível quanto a tudo isso.
Porém, não haverá descontos e o preço será o da tabela das cotas atuais. As marcas, a partir de então, poderão aparecer em um break exclusivo e no “oferecimento”, pelo valor de R$ 1,05 milhão.
Apesar disso, o Jornal Nacional enfrenta uma crise de imagem e o repórter cinematográfico Leandro Matozo sofreu um ataque durante a cobertura jornalística do Dia de Nossa Senhora de Aparecida.
Diante da situação, os apresentadores leram uma nota de repúdio ao vivo. O âncora William Bonner leu hoje um comunicado do Grupo Globo em apoio ao profissional, após Renata Vasconcellos noticiar a situação.
“Nas imediações da Basílica de Aparecida, ele e o repórter Victor Ferreira foram ameaçados por um apoiador de Jair Bolsonaro. Enquanto Victor procurava ajuda policial, o homem, identificado como Gustavo Milssoni, atacou Leandro fisicamente”, disse a jornalista.
A apresentadora seguiu: “O agressor foi conduzido para um posto da Polícia Militar. Em seguida, policiais o levaram de volta ao local da agressão, onde foi liberado. Nesta quarta-feira (13), o caso foi registrado numa delegacia da Polícia Civil, que vai levar a investigação adiante”.
Em seguida, Bonner repudiou o ataque à equipe da GloboNews: “A Globo repudia a agressão sofrida por Leandro Matozo, um profissional exemplar, e se solidariza com ele, está tomando as providências legais para apoiá-lo e informa que, nesses casos, segue sempre protocolo para garantir a segurança de seus jornalistas. A Globo continuará a fazer o jornalismo de qualidade que a caracteriza com independência e correção”.
De acordo com o SJSP (Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo), o suposto agressor se chama Gustavo Milsoni. Ele é professor em Mogi das Cruzes (SP) e é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
“Os dois foram ouvidos pelos policiais, que registraram um BOPM, e os orientaram a prosseguir com o registro do fato na delegacia da área. A Polícia Civil, ao tomar conhecimento do caso, registrou um boletim de ocorrência e trabalha para esclarecer todas as circunstâncias dos fatos”, afirmou o comunicado do SSP.
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