A Globo fez uma esquete polêmica no “Zorra”, neste sábado (29). Nela, a produção do programa montou um quadro com o personagem de Cristo detonando a Marcha para Jesus. O evento, cabe lembrar, contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
No humorístico, a emissora ligou isso ao fato de um sargento da FAB (Força Aérea Brasileira) preso na Espanha, acusado de transportar 39 quilos de cocaína dentro do avião da presidência. Na esquete, Jesus, então, era um diretor de marketing.
O personagem aparecia reclamando com os apóstolos publicitários e dizia: “Inadmissível! Tem uma coisa muito errada acontecendo no Brasil! Como é que faz um evento para mim, uma Marcha para mim, que não leva a minha mensagem?”.
“Dois mil anos construindo um nome, uma marca, um conceito de paz, de união, de amor, para fazer um evento para mim pedindo o quê? Arma, diminuição da maioridade penal, pena de morte. Eu fui condenado à pena de morte!”, disparou.
Por fim, é mostrado no quadro do “Zorra” que o responsável por espalhar a mensagem de ódio na Marcha para Jesus foi ninguém menos que o diabo. Ele fazia o sinal de uma arminha, assim como a que Bolsonaro fez no evento cristão.
O programa ainda ironizou as acusações referentes ao avião da presidência, com a mãe de um militar entrega 39 quilos de “talquinho” para o filho no quartel das Forças Armadas, onde eles apareciam ouvindo Jair Bolsonaro (Fernando Caruso) falar sobre combate a drogas.
Um dos militares é punido com 40 flexões por não se barbear e ele rebate com um pacote com “39”. E em outro momento do programa, militares apareciam gritando “1, 2, 3, 4… 4, 3, 2, 1”, quando um deles grita “39, 39”.
Confira o vídeo:
Ahhhh berro! Melhor esquete do século! #zorra ganhou meu coração! #elenao pic.twitter.com/RJrezlwCGS
— 😍🫰 (@Fernandacfo) June 30, 2019
Redator Publicitário e Gestor de Marcas. Formado em Comunicação Social pela UFRN, escreve desde 2011 sobre o universo televisivo, séries, filmes e novas mídias de forma conectada com as tendências da atualidade.