Globo dá bronca em funcionárias após festinha com patrocínio na surdina

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Globo descobre situação fora do ideal envolvendo festa com funcionárias (Imagem: Reprodução / Globo)

No último dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, cerca de 60 mulheres se reuniram para uma festa privada no Rio de Janeiro. Algumas delas eram funcionárias da Globo, que não gostou quando descobriu que marcas patrocinaram o evento regado com cerveja e salgados.

Segundo o UOL, funcionárias de diversos setores da Globo, incluindo jornalistas, estiveram na festinha. O evento foi bancado por pelo menos dez marcas diferentes de fornecedores de produtos, que pediram em troca a exposição dos seus nomes nas fotos nas redes sociais.

A festa saiu de graça e alguém revelou todos os detalhes para a emissora, que ligou o alerta por meio do seu RH (Recursos Humanos). Por meio de comunicados internos, a emissora da família Marinho afirmou que o evento não poderia ter ocorrido com patrocínio.

Dentro das regulamentações internas, a empresa de comunicação não permite que qualquer funcionário obtenha qualquer tipo de benefício, faça permuta com empresas, patrocinadores, ou recebam produtos de fornecedores sem autorização.

Por meio de comunicado, a emissora líder de audiência se manifestou: “O evento não era de funcionárias da Globo, mas uma comemoração entre atletas e profissionais de várias empresas, inclusive da Globo. O episódio foi oportunidade, no entanto, para reforçarmos os Princípios Editoriais e o Código de Ética da Globo com as equipes”.

Regra da Globo ocorre após episódio com Cesar Tralli

A regra imposta pela empresa sempre foi algo conhecido pelos seus colaboradores, mas ganhou mais força depois do casamento entre Cesar Tralli e Ticiane Pinheiro, em 2017. Na época, ele marcou três perfis em suas redes. A internet acusou o jornalista de ter recebido “jabá”.

No dia seguinte do evento, um domingo, o diretor de Jornalismo emitiu um comunicado interno e advertiu que ninguém do setor deveria marcar perfis de empresas e comércios em suas redes.

Desde então, o assunto se transformou além de uma simples regra. A advertência para as funcionárias foi uma decisão da alta cúpula, que não entendeu o caso como passível de demissão em massa.

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