Antes de passar o posto da direção de dramaturgia da Globo para José Luiz Villamarim, Silvio de Abreu fez o último decreto da sua gestão. Agora, a ordem é que nenhuma novela exceda o cronograma, devendo girar em torno de dois números, 155 ou 161 capítulos.
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De acordo com a coluna de Fefito, do UOL, a nova regra vai possibilitar que os autores consigam trabalhar com uma certeza maior do quanto as suas histórias devem seguir adiante. Além disso, o número fechado vai acabar auxiliando na definição da fila das tramas para os seus respectivos horários.
Apesar da novidade passar a padronizar o período de cada folhetim apresentado, os esticamentos das histórias serão mantidos, mas agora cada vez mais raros, ocorrendo apenas em casos extraordinários, como registro de audiência acima da média ou atrasos de gravações de sua substituta.
Silvio também deixou outra regra: todas as novelas devem estrear com pelo menos três semanas de frente dos capítulos, entre uma novela e outra. Ou seja, será praticamente impossível que dois folhetins de faixas diferentes sejam lançados no mesmo dia.
A decisão é concentrar os esforços de divulgação apenas em um produto e não dividir as atenções. A publicidade para a próxima estreia só será iniciada após o lançamento do projeto anterior.
Isso explicaria o fato da emissora marcar o retorno de Salve-se Quem Puder para janeiro e segurar a volta de Amor de Mãe para março. A fase final do folhetim de Manuela Dias vai contar com quatro semanas, quando será substituída por Um Lugar ao Sol, de Lícia Manzo.
