A Globo encerrou 2017, pela primeira vez, com um custo operacional negativo. O resultado se deu por conta da queda de receitas do mercado publicitário, o que não foi acompanhado por uma redução da dos custos de produção, principalmente por conta dos preparativos para a cobertura da Copa do Mundo da Rússia, em junho.
Segundo informações do “Teletime”, o canal carioca encerrou o último ano com receita líquida de R$ 9,779 bilhões, ante R$ 10,247 bilhões de 2016, uma queda de 4,5%. Em dinheiro, a perda foi de R$ 468 milhões.
Quando o assunto é resultado operacional, a emissora observou um crescimento de despesas administrativas, gerando um resultado líquido negativo de R$ 83,3 milhões, ante R$ 191 milhões positivo de 2016. É a primeira vez que um resultado negativo é registrado nesse setor.
Já os lucros do canal carioca ficaram na casa dos R$ 1,853 bilhões em 2017, ante R$ 1,956 bilhão em 2016. Uma queda de 5,2%, mas que ainda assegura uma lucratividade confortável à emissora.
Quem saiu perdendo, porém, foram os acionistas. 2017 foi o ano em que houve a menor distribuição de dividendos da última década. Foram pagos cerca de R$ 116 milhões, ante R$ 2,53 bilhões em 2016.
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