Globo lança manual para jornalistas nas redes sociais

Da Redação

03/07/2018

César Tralli foi acusado, recentemente, de “propagandear” empresas que patrocinaram seu casamento, nas redes sociais (Imagem: Divulgação / Globo)

O Grupo Globo divulgou neste domingo (1º), e repercutiu no “Jornal Nacional” desta segunda-feira (2) e no portal G1, uma lista de diretrizes para jornalistas, de seus diversos veículos, no uso de redes sociais. A carta, assinada por João Roberto Marinho – presidente do Conselho Editorial do grupo –, visa não comprometer a “percepção de que exercem a profissão com isenção e correção”.

No documento – incorporado aos Princípios Editorais da Globo, divulgado em agosto de 2011 –, João Roberto fala sobre o advento das redes sociais, “algo extremamente positivo e bem-vindo”, e que estas “podem ser usadas para manipular grupos, disseminar boatos e mentiras com fins antidemocráticos”. E explica: “Essas recomendações sobre como devemos nos comportar nas redes não têm nada de idiossincrático ou exclusivo”, citando normas parecidas impostas por veículos como a BBC e o The New York Times.

As diretrizes partem do princípio que “toda rede social é potencialmente pública”. “E, quando essa pessoa é um jornalista, a sua atividade pública acaba relacionada ao veículo para o qual trabalha. Se tal atividade manchar a sua reputação de isenção manchará também a reputação do veículo”, sentencia, salientando que a “perda da reputação de isenção”, será avaliada pelas chefias imediatas. Há pedidos para controle em aplicativos como WhatsApp, mesmo em “grupos de parentes e amigos de confiança”.

Os jornalistas também devem se abster de “expressar opiniões políticas, promover e apoiar partidos e candidaturas, defender ideologias e tomar partido em questões controversas e polêmicas que estão sendo cobertas jornalisticamente pelo Grupo Globo”. Ainda, a proibição de publicidade de qualquer negócio; a preferência pelos veículos, em detrimento ao perfil pessoal, na divulgação de informações de última hora; o bloqueio de comentários caso o jornalista se sinta atingido; e o impedimento de críticas públicas a colegas.

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