O Zorra, aquele programa que insistem em chamar de humorístico, mostrou esta semana uma grotesca imitação de Jair Bolsonaro (PSL). A Globo criou o humorismo hibrido. Coube a Fernando Caruso fazer a imitação.
Triste, mas ele não serviria para escovar o figurino de Agildo Ribeiro quando imitava o General Figueiredo no meio do Regime Militar. Agildo imitava Figueiredo com uma picardia e um humorismo ácido que fazia o próprio presidente dar gargalhadas. Paulo Maluf era outro que ria da imitação que o humorista fazia dele.
Logo depois, Jô Soares imitava Delfim Neto com um humorismo de grande porte. E criou o personagem Reizinho para provocar Figueiredo. E o próprio general dava risada da provocação ao lado de assessores que lhes eram puxa-sacos.
Era um tempo de grandes humoristas. A arte de fazer humorismo político faz com que o próprio político dê risada de si.
O departamento de humorismo da Globo poderia ver no Viva os antigos programas de Chico Anysio, Jô Soares e Agildo Ribeiro. Quem sabe aprenderiam.
Teodora Mendes ama uma fofoca e não tem compromisso em segurar a língua. Esperta e atenta ao mundinho fantasioso dos famosos, ela sempre está à procura dos podres que as celebridades e sub-celebridades tanto fazem questão de esconder. Dos bailes mais luxuosos aos pancadões nas favelas, Teodora conta com uma tropa de contatinhos nessa saborosa jornada.