A Globo ainda não sabe se vai conseguir transmitir o debate com os candidatos a prefeito do Rio de Janeiro no primeiro turno das eleições municipais. O encontro está previsto para acontecer no dia 12 de novembro, data em que a emissora determinou para os debates em todos as capitais.
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No entanto, por causa das restrições da pandemia do novo coronavírus, o canal decidiu que os embates só vão acontecer se houver um acordo para que apenas os quatro mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto mais recentes do Ibope ou do Datafolha participem.
Segundo a coluna Radar, da revista Veja, as coordenações das campanhas dos candidatos no Rio se movimentam nos bastidores para levar à Globo uma contraproposta. Para a publicação, a maioria tem sido contra a atitude da emissora.
Inicialmente, a ideia é que o debate ocorra com todos os candidatos cujos partidos obedeçam a cláusula de barreira, mas sem a presença de assessores. “Lamentamos que, por conta da pandemia, a emissora tenha que tomar uma atitude desta magnitude, que prejudica sobremaneira este espaço democrático, onde as propostas são postas à mesa”, afirmou Martha Rocha (PDT), em nota.
“Gostaríamos que houvesse um debate entre as assessorias de campanha e os representantes da Globo, para que se estudasse outras alternativas, mas, no caso desta ser a única forma, esperamos que, ainda assim, este acordo possa existir, para que o debate não se cale nesta emissora, que há décadas cumpre este papel importante do processo eleitoral”, completou.
Os candidatos do PSL, PT, Rede Sustentabilidade, Novo, PSC, PROS e PSOL também foram contrários à decisão da emissora carioca, que fará o último debate na televisão aberta e o mais importante antes do pleito.
