Globo quer acertar nova programação de sábado sem Luciano Huck até julho
Globo busca alternativas para sábado sem Luciano Huck (Imagem: Reprodução / GNT)
A Globo tem analisado várias alternativas para sua programação das tardes de sábado a partir do ano que vem. Sem Luciano Huck, que vai migrar para os domingos, o canal carioca quer resolver a questão o mais rápido possível.
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De acordo com as informações do jornalista Flávio Ricco, do R7, a intenção da direção é resolver tudo até o final de julho, para dar o sinal verde para a produção do projeto escolhido para o lugar do Caldeirão do Huck.
Em paralelo, algumas reuniões estão sendo feitas entre Luciano Huck e os executivos da Globo para a definição do seu programa em 2022, que deverá ser exibido nas tardes de domingo, muito provavelmente das 15h às 18h.
Até o momento, não existe uma decisão sobre o título do programa, ou mesmo se o “Caldeirão” será transferido do sábado para o domingo.
Luciano Huck, aliás, manifestou suas broncas contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em um desabafo na internet. “Autorizar a liberação do uso obrigatório de máscaras em locais públicos é sadismo. O negacionismo engolindo a ciência”, observou.
“A empatia passando longe das famílias que perderam alguém amado para a Covid-19. Só podemos discutir esse assunto quando mais de 70% da população estiver vacinada”, ressaltou.
No Papo de Segunda, no GNT, Luciano Huck recebeu uma dura de Emicida após um comentário sobre o capitalismo. “Tenho minhas dúvidas quando escuto Luciano falar desse convite ao 1% e da predisposição desse 1% participar da redistribuição de riqueza porque não faltaram conjunturas melhores para que esse 1% participasse da discussão e tomasse as rédeas”, disse o rapper.
“Inclusive não uso a palavra ‘elite’ porque significa o que uma categoria tem de melhor. Se referir a pessoas que têm dinheiro somente como a elite da categoria humana parece que a pirâmide da humanidade é definida pelo acúmulo”, declarou.
“Essa gratidão que as pessoas tentam impor para pessoas como eu, não houve um cadastro que eu assinasse e dissesse que escolhi esse sistema econômico e queria participar. Nasci dentro dele e tive que me debruçar”, desabafou.
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