Renato Góes sai de Pantanal e inicia preparação para Mar do Sertão, na Globo (Imagem: Reprodução / Instagram)
Com a nova política de contratação em vigor, um problema apareceu na mesa da alta cúpula da Globo: a possibilidade de repetições na escalação de atores. O canal da família Marinho deixou de lado a ideia de poupar a imagem do artista, mas ganhou uma dor de cabeça.
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Com a contratação por obra, um exemplo foi visto logo de cara: Leopoldo Pacheco, que esteve na primeira fase de Pantanal e, logo em seguida, apareceu em Cara e Coragem. Outro exemplo, ainda envolvendo a novela das nove: Renato Góes.
O ator, que interpretou José Leôncio na primeira fase do folhetim de Bruno Luperi, foi confirmado como o vilão Tertulinho em Mar do Sertão, a próxima novela das 18h, com estreia prevista para o mês de agosto.
Com medo que um artista apareça simultaneamente em duas produções inéditas e ao mesmo tempo, a emissora da família Marinho pensou em alguns cuidados, segundo o jornalista Flávio Ricco, do R7.
Ao mesmo tempo, a Globo procurou Marina Ruy Barbosa, estrela da série inédita Rio Connection, que ainda não foi ao ar, para um novo trabalho. O último trabalho da atriz em novelas foi em O Sétimo Guardião, escrita por Aguinaldo Silva e exibida em 2018.
Globo nega mudança em sua política de contratações
Há algumas semanas, em uma reunião com os contratados da casa, o diretor Ricardo Waddington anunciou a maior mudança no estilo de contratação da história da Globo.
O executivo se reuniu com atores que possuem contratos de exclusividade e comunicou que a empresa não mais adotará esse modelo que comandou a política da empresa nos últimos 50 anos, segundo informações da jornalista Cristina Padiglione, do jornal Folha de S. Paulo.
A Globo desmentiu as informações expostas: “Não é verdade que a Globo tenha feito uma reunião para falar de contratos com o elenco, mas esse foi, sim, um dos assuntos abordados. Com clareza e transparência, como é a tônica da relação que tem com seus funcionários”.
A emissora seguiu: “Também não é verdade que a Globo deixará de ter contratos por prazo longo. Como você sabe, a Globo tem ajustado seus modelos de contrato às dinâmicas do mercado, com a possibilidade de fazer contratos por obra ou por prazo longo, de acordo com o planejamento de projetos”.
“Entendemos que isso é bom para a Globo, para o mercado e também para os profissionais, pois é uma dinâmica que permite mais liberdade e flexibilidade a todos. E flexibilidade significa oportunidade de experimentar, de testar, de inovar e de desenvolver novo formatos, novas linguagens, novas narrativas, novas soluções. Acreditamos que isso enriquece a nossa relação com os talentos e fomenta ainda mais o mercado audiovisual brasileiro”, finalizou.
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