Globo e Conmebol entraram em discussão por causa das credenciais oferecidas para a cobertura das finais da Libertadores e Copa Sul-Americana. A entidade surpreendeu a emissora e não liberou o envio de muitos profissionais para os jogos decisivos. A decisão gerou reclamação.
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Por questões contratuais, a confederação autorizou o envio de 60 profissionais brasileiros para o Uruguai, 30 do SBT e 30 da Disney, atuais detentores dos direitos de transmissão da Libertadores. Uma lista com repórteres, produtores, comentaristas, narradores e executivos.
A Globo não fechou a programação do final de semana visando a cobertura do jogo único do torneio, entre Flamengo x Palmeiras, mas determinou uma grade completa com informações sobre os dois times no SporTV.
A Globo quer mais
A TV carioca sabia que o mesmo número de profissionais não seria possível, mas se mostrou chocada quando descobriu que o permitido era muito menor. Por isso a reclamação foi feita diretamente para os representantes da entidade.
A emissora brasileira falou formalmente com a Conmebol, que não deu bola para a queixa. As informações são do Notícias da TV.
A mesma negativa foi vista para a final da Copa Sul-Americana, entre Athletico-PR e Red Bull Bragantino, no próximo sábado (20). Para a direção da RPC TV, a transmissão exclusiva da Conmebol TV facilitaria a cobertura. Não foi o caso.
No final do mês passado, a Globo informou que entrou em um acordo com a Conmebol e colocou fim ao imbróglio judicial por causa do rompimento do contrato pela Libertadores em 2020.
A ação movimentou as equipes jurídicas das duas empresas ao longo de mais de um ano, até que a Globo deu o braço a torcer.
Em nota conjunta, as partes “decidiram encerrar a arbitragem em curso na Suíça por conta da rescisão do contrato de direitos da Copa Libertadores de 2019 a 2022. O entendimento reforça o respeito que sempre pautou a parceria de longa data entre as instituições”.
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