Globo toma atitude drástica com repórteres após onda de ataques

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Globo adota estratégia com repórteres após ataques nas ruas (Imagem: Divulgação / Globo)

A Globo tomou uma atitude drástica visando a proteção dos seus repórteres após uma onda de ataques de populares em várias capitais do país. Normalmente nas ruas para a cobertura do noticiário, os contratados da emissora a partir de agora não sairão sozinhos.

De acordo com as informações do jornalista Daniel Castro, do site Notícias da TV, só serão permitidos links com a presença de seguranças. O jornalista que escolher por uma participação na rua terá que fazer uma solicitação com pelo menos três horas de antecedência.

A ação do jornalismo entrou em vigor em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília desde a última segunda-feira (20). Nesta semana, os repórteres que foram vistos nos telejornais, em sua maioria, apareceram em locais restritos.

Ainda de acordo com o jornalista, a direção da Globo proibiu que seus contratados de entrarem em hospitais, delegacias e cemitérios. Além da proteção contra possíveis ataques, existe o cuidado em relação ao coronavírus. Até aqui, 99 casos já foram registrados entre os funcionários da casa.

Entre os casos que mais preocuparam a emissora em relação a segurança envolveu o repórter Renato Peters. Durante o SP1 no dia 10 de abril, o jornalista foi surpreendido por uma apoiadora do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante um link. Ela arrancou o microfone das mãos dele e gritou: “Globo lixo! Bolsonaro tem razão”.

Da Redação
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