Globoplay planeja produzir filmes originais; história de José Junior, do AfroReggae, está na fila

José Junior -

História de José Junior, do AfroReggae, irá virar enredo no Globoplay (Imagem: Divulgação)

O Globoplay já está investindo em filmes de ficção originais. Um dos projetos que está na fila da produção é o de José Junior, do AfroReggae. Segundo a colunista Patrícia Kogut, intitulada de Core, o enredo irá tratar da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Para quem não conhece, atualmente com 52 anos, José Junior começou sua carreira promovendo festas de funk e reggae no Centro do Rio de Janeiro, tornando-se posteriormente empreendedor social. Com o surgimento do jornal impresso Afro Reggae Notícias, um mês após a chacina de Vigário Geral, que matou 21 pessoas, ele deu início a um trabalho educacional dentro da comunidade.

A ONG iniciou o seu trabalho e inaugurou seu primeiro Núcleo Comunitário de Cultura, o Centro Cultural Waly Salomão, justamente em Vigário Geral. Inicialmente, o grupo passou a oferecer oficinas de reciclagem de lixo, percussão e de dança afro dentro da favela. O trabalho da instituição se expandiu e alcançou os moradores das favelas de Parada de Lucas, Cantagalo, Complexo do Alemão, da Penha e outros municípios, como Nova Iguaçu.

O AfroReggae passou a desenvolver projetos em áreas pobres, violentas e muitas vezes comandadas pelo tráfico de drogas. Em 2013, comemorando os 20 anos de trabalho, o AfroReggae abriu a primeira sede fora do Rio de Janeiro, um escritório de representação em São Paulo.

Além disso, expandiu sua forma de trabalho social pelo mundo todo. As oficinas do AfroReggae já foram divulgadas em países como a Índia, Colômbia, China, Inglaterra, França e em Cabo Verde, na África, a convite da ONU – Organização das Nações Unidas.

Durante a trajetória, o grupo chegou a ter 500 funcionários e movimentava recursos superiores a R$ 20 milhões divididos entre os centros comunitários de Vigário Geral, Caju, Cantagalo e Parada de Lucas.

Só que, em 2017, José Junior passou a enfrentar problemas para pagar funcionários e acabou obtendo dívidas de cerca de R$ 7 milhões. Para dar a volta por cima, o empreendedor social apostou na criação de uma produtora audiovisual e é assim que segue a sua escalada para retornar à estabilidade.

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