Ministro da Secretaria de Comunicação Social, a Secom, Paulo Pimenta (PT-RS) afirmou que cortou a verba publicitária da Jovem Pan por conta de fake news disseminadas pela emissora paulista.
O subordinado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que seguiu o entendimento do TCU (Tribunal de Contas da União), ainda que não tenha uma decisão específica para a JP, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo.
O canal de rádio e de notícias na TV por assinatura foi excluído da primeira leva de ações publicitárias do Governo Lula III. Em dezembro, no entanto, recebeu R$ 90 mil por conta de jingles da campanha de fim de ano do Palácio do Planalto.
Ministro explica ausência da Jovem Pan de plano de mídia do Governo Lula
Pimenta garantiu que a decisão não foi motivada por questão política e citou a recomendação do TCU, “a partir de um encaminhamento sobre veículos que propagavam fake news”.
O ministro acrescentou que por conta da investigação aberta contra a Jovem Pan, até depois do 8 de janeiro, o governo se sentiu impossibilitado de mantê-la no plano de mídia.
Em quatro anos de Governo Bolsonaro, a Jovem Pan somou R$ 18,8 milhões, sem levar em consideração valores de bancos e estatais, como a Petrobras.
Com a troca de governo e a torneira fechada, o grupo de comunicação demitiu a maioria dos seus comentaristas alinhados com o bolsonarimo, como Augusto Nunes, Caio Coppolla, Guilherme Fiúza, Rodrigo Constantino, Paulo Figueiredo e Zoe Martínez.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].