O cemitério escolhido pela família de Gugu Liberato para o enterro do corpo do apresentador, Cemitério Gethsêmani do Morumbi, é o mesmo onde estão enterrados os corpos de Hebe Camargo e Jair Rodrigues.
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O velório está marcado para o início da tarde de amanhã (28), no Salão Monumental da Assembleia Legislativa de São Paulo, no Ibirapuera, e terminará às 10h da sexta-feira (29).
O corpo do comunicador será velado em caixão aberto. A entrada do público será pela Avenida Sargento Mário Kozel Filho. Não existe a informação se os fãs foram autorizados pelos familiares a terem acesso ao enterro no cemitério.
No sepultamento de Hebe Camargo, em 30 de setembro de 2012, cerca de 1,5 mil pessoas acompanharam o cortejo e entraram no cemitério. O público que lá estava cantou uma das músicas preferidas da apresentadora, Como é Grande o Meu Amor Por Você, de Roberto Carlos.
Dois anos depois, a morte de Jair Rodrigues movimentou um grande número de pessoas para o mesmo cemitério. Além de Hebe Camargo e Jair, o ex-governador André Franco Montoro, que morreu em 1999, e a cantora Inezita Barroso, morta em 2015, também estão enterrados no Gethsêmani.
Diretor se despede de Gugu em carta emocionante
Homero Salles manteve com Gugu Liberato uma amizade de longa data, e o público pôde ter certeza disso por meio de uma carta de despedida escrita pelo diretor para homenagear o falecido amigo. Eles trabalhavam juntos desde a década de 1980, quando o Salles dirigiu o apresentador no programa Viva a Noite, no SBT.
Em seu texto, divulgado na coluna de Flávio Ricco, do UOL, Homero relembra os momentos de amizade e o convívio ao lado do amigo. “A pessoa com quem mais conversei em minha vida, meu parceiro de milhares de horas de trabalho e outras milhares de horas de convívio, viagens maravilhosas com nossas famílias, momentos inesquecíveis e conversas intermináveis'”, afirmou o profissional.
Homero Salles também falou sobre a sua decisão de não vir ao Brasil para o velório de Gugu. “Consegui estar ao seu lado ainda com um sopro de vida e tive o privilégio de poder despedir-me, sozinhos no quarto do Hospital, onde pude dizer o quanto o amava e a falta que ele vai fazer em minha vida”, contou ele.
“Eu ficarei agora de longe, na retaguarda, como sempre estive e orando muito para que ele tenha a paz que merece e que o Senhor Jesus o acolha em seus braços”, explicou, finalizando a carta com uma última saudação ao amigo. “Adeus Gugu e como você sempre dizia… – vamos falando”, encerrou.
