Recém-saído da Globo, onde atuou em O Sétimo Guardião, Heitor Martinez conversou com o RD1 e falou sobre seu mais novo desafio: Amor Sem Igual. O ator comentou sobre a felicidade de atuar em mais uma novela contemporânea, mas agora na Record.
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“Eu fiz duas novelas bíblicas, aqui na Record, que foram um sucesso. Saindo dos textos religiosos e entrando nos contemporâneos, acho super importante, afinal, acho que este é o papel da arte poder discutir a nossa relação com o mundo, como encaramos o mundo, nossas responsabilidades e como estamos diante deste país, neste momento. Nada melhor do que um viés artístico e uma visão ficcional da que estamos vivendo atualmente, então, fico muito feliz em fazer uma [novela] contemporânea”, destacou.
“Atualmente, sim. Segurança é muito bom. Mas eu fiquei 12 anos direto aqui, fui muito feliz com essa segurança. Mas, por obra, nos permite exatamente estar aberto a ouvir outras propostas e trabalhar com outros diretores, eu acho isso interessante também”, explicou Heitor sobre ser contratado por obra.
O ator ainda disse como foi o convite para retornar à Record, após um período na Globo. “Eu aceitei antes de ler. Falei com o Foguinho [Rudi Lagemann, diretor], ele falou ‘vamos, o personagem é ótimo. É um vilão, ele faz isso, faz isso e faz isso’. Aí, depois é que você começa a entrar mesmo, ler, perceber e saber com quem você vai contracenar. Aqui, quando você conhece as pessoas, rola muita confiança”, contou.
“Quando a gente trabalha há muito tempo, já sabe mais ou menos onde posso ir, o que eu posso fazer. A linguagem… A gente sentou e ele me falou como é que era. Comecei a ver Topíssima, não estava vendo, porque é uma linguagem parecida. Eu acho espetacular a Record manter esse segundo horário de produções contemporâneas. Eu acho fundamental. É uma maneira da gente ampliar mercado, a gente está precisando disso”, finalizou.
Um mau caráter à vista
Em relação ao personagem que vive na trama de Cristianne Fridman, Heitor Martinez destacou que interpretará Bernardo, um chefe de segurança da empresa de Tobias (Thiago Rodrigues) e Ramiro (Juan Alba). “É um cara frio que faz os trabalhos sujos da empresa, além de cuidar da segurança. Quando tem algo sujo, ele chama o Bernardo para realizar. É o cara que lava as mãos”, destacou.
Sobre a inspiração parar criar o personagem, Heitor disse que esses sentimentos fazem parte do ser humano há milênios. “Esse sentimento está aí desde que o mundo é mundo. A verdade é que eu uso a frase ‘A banalidade do mal’. É um cara que cumpre ordens e ele realiza sem muitos valores éticos ou morais. Ele está ali para trabalhar. É mais um trabalho”, pontuou.