Hospital acusado de vazar caso Klara Castanho passa por vistoria

Klara Castanho
Hospital acusado de vazar caso Klara Castanho passa por vistoria (Imagem: Reprodução / Instagram)

O caso Klara Castanho ganhou um novo capítulo. Isso porque o Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo disse, nesta terça-feira (28), que compareceu ontem (27) ao hospital acusado de vazar informações pessoais da atriz.

Segundo o G1, a instituição informou que agora está no aguardo da liberação de documentos internos para prosseguir com a apuração dos fatos e a identificação dos envolvidos.

Conforme o RD1 já noticiou, tanto o Conselho Federal quanto o Regional de Enfermagem apuram a denúncia de Klara Castanho de que uma enfermeira a teria abordado e ameaçado divulgar para a imprensa informações sobre a entrega para adoção de bebê fruto de um estupro.

Nesta segunda, a presidente do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Betânia Maria dos Santos, disse à GloboNews que a enfermeira responsável por ameaçar a atriz e vazar os dados pessoais da artista poderá perder o registro profissional.

O hospital em que a famosa ficou internada, na região metropolitana de São Paulo, informou, por nota, que será aberta uma sindicância interna para investigar a denúncia feita pela atriz.

A empresa disse que “tem como princípio preservar a privacidade de seus pacientes bem como o sigilo das informações do prontuário médico. O hospital se solidariza com a paciente e familiares e informa que abriu uma sindicância interna para a apuração desse fato”.

Ministério Público toma decisão no caso Klara Castanho

Nesta segunda-feira, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) também informou que está apurando a violação de sigilo profissional de enfermeira que ameaçou e vazou dados da atriz de 21 anos.

No final de semana, a jovem estrela publicou um relato em suas redes sociais em que revelou que foi estuprada, engravidou e decidiu entregar o bebê diretamente para adoção. Ainda na sala do parto, uma enfermeira chegou a ameaçar revelar a situação a colunistas de fofocas, o que, de fato, aconteceu.

Segundo o G1, a Promotoria de Justiça da Infância e de Santo André ainda confirmou que todo o procedimento de entrega do recém-nascido para adoção seguiu integralmente o trâmite previsto no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).

No domingo (26), em comunicado, o Cofen manifestou “profunda solidariedade à atriz Klara Castanho, que, após ser vítima de violência sexual, teve o seu direito à privacidade violado, durante processo de entrega voluntária para adoção, conforme assegura o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)”.

Informou também que, diante dos fatos, determinou a apuração da ocorrência e “tomará todas as providências que lhe couber para a identificação dos responsáveis pelo vazamento de informações sigilosas pertinentes ao caso”.

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