Imitador de Dilma, Gustavo Mendes destaca época de oposição ao PT

Gustavo Mendes
Gustavo Mendes falou sobre imitação da ex-presidente Dilma Rousseff (Imagem: Reprodução / Globo)

Gustavo Mendes foi entrevistado por Pedro Bial na Globo e falou abertamente sobre a sua imitação de maior sucesso: da ex-presidente Dilma Rousseff. O comediante lembrou da época em que era metralhado pela oposição e pelo governo do PT.

“As pessoas confundiram muito na época da polarização, apanhei dos dois lados. Quem era contra a Dilma achava que eu era a favor, e quem era a favor, achava que eu era contra”, lembrou.

Em seguida, ele falou sobre o humor na política. “O humor é sempre oposição, tem sempre que ser oposição, ainda que meu viés ideológico seja de posição. Tenho que me forçar para ser oposição, porque isso é humor, é escancarar, dar outro ponto de vista, fazer graça com aquilo”, destacou.

Sobre o impeachment de Dilma, ele o definiu como golpe. “Durante os seis anos do governo Dilma, eu fazia imitação como oposição ao governo, mostrando os erros que foram vários e infinitos. Quando veio o golpe, e cada um acha o que quiser, ela sai da presidência e eu me coloco contra o impeachment. Temos um novo presidente [Michel Temer] e eu novamente faço um humor de oposição. Agora com o atual presidente [Jair Bolsonaro], ele faz oposição a si mesmo e eu só dou risada daquilo que ele já me entrega pronto, das piadas dele”, recordou.

Gustavo Mendes falou sobre a sua saúde. Ele revelou a Bial que era compulsivo. “Emagreci 46 kg. Quando fiz a bariátrica estava com 112 Kg, tenho 1,75 m de altura. Cansei de ser talentoso, quero ser gostoso. Compulsão não tem cura, você troca. Primeiro era por compra, depois por bebida. Bebia muito, ia morrer. Nada exagerado faz bem, e realmente eu estava bebendo muito. Troquei pela comida, engordei muito. Não era gordo, era barrigudo. Agora foi pro Rivotril, com psiquiatra acompanhando”, ponderou.

Quem também esteve no “Conversa com Bial foi Thiago Brava. O cantor recordou a morte do seu amigo e padrinho do sertanejo, Cristiano Araújo, em 2015. “Foi um dos piores dias da minha vida. Tinha um monte de música dele no repertório. Quando acabou o show, a gente foi para o camarim beber e chorar. Eram as coisas que ele mais gostava de fazer”, lembrou o cantor.

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Paulo CarvalhoPaulo Carvalho
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].