João Emanuel Carneiro deve voltar à faixa das 19h após “Segundo Sol”

Da Redação

26/10/2018

João Emanuel Carneiro, hoje à frente de “Segundo Sol”, deve voltar ao horário das 19h (Imagem: Divulgação / Globo)

Após o término de “Segundo Sol”, e seu merecido descanso, João Emanuel Carneiro, certamente, voltará a se dedicar às novelas. Porém, segundo informações do jornalista Flávio Ricco, há quem acredite que o próximo projeto do autor destine-se à faixa das 19h. Com isso, o time das 21h passará por alterações.

João Emanuel estreou como titular às 19h, com “Da Cor do Pecado” (2004); dois anos depois, assinou “Cobras & Lagartos”. As duas tramas configuraram os maiores êxitos da última década: 42,5 e 38,3 pontos, respectivamente.

Em 2008, Carneiro foi promovido ao horário “mais nobre”. Sua primeira empreitada às 21h, “A Favorita”, marcou pela narrativa inovadora – os papéis de mocinha e vilã só foram “definidos” após o capítulo 50. Em 2012, experimentou seu maior êxito na faixa, “Avenida Brasil”. Já “A Regra do Jogo” (2015) amargou o insucesso.

Com “Segundo Sol”, JEC se reestabeleceu nos números – embora a média de 32,8 pontos esteja aquém das antecessoras “A Força do Querer” (35,7) e “O Outro Lado do Paraíso” (38,2), exibidas ano passado. A novela ainda enfrenta críticas por deslizes no roteiro e pela apatia dos protagonistas Beto Falcão (Emílio Dantas) e Luzia (Giovanna Antonelli).

Temos vagas

Alcides Nogueira, Licia Manzo, Manuela Dias e Maria Helena Nascimento estão entre os autores com projetos para a faixa das 21h – há comentários acerca da presença de George Moura neste time. Todos com bons serviços prestados em outros horários.

A necessidade de promover roteiristas às 21h vem da saída de Benedito Ruy Barbosa, Gilberto Braga e Manoel Carlos do grupo, por condições físicas. Também as de Silvio de Abreu e Glória Perez, que estão à frente dos departamentos de teledramaturgia longa e curta da Globo. Experiências com João Ximenes Braga (“Babilônia”, 2015), Bruno Luperi e Edmara Barbosa (“Velho Chico”, 2016) e Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari (“A Lei do Amor”, 2016) não surtiram efeito.

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