O Jornal da Tarde, da Cultura, se manifestou na última quarta-feira (11) sobre as declarações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) envolvendo uma possível guerra com os EUA após a vitória de Joe Biden, além do ataque aos brasileiros, chamados de “maricas”, e o menosprezo sobre os efeitos da pandemia no país.
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Aldo Quiroga, editor-chefe e âncora do telejornal, foi quem comentou sobre o assunto: “Nesta edição, este é único momento em que você vai ouvir as palavras ‘pólvora’ e ‘maricas'”, anunciou o jornalista e parceiro de Joyce Ribeiro na bancada do JT.
“Uma hipotética guerra entre Brasil e EUA contraria toda lógica. Não damos espaço para homofobia e 162 mil mortos não admitem qualquer adjetivo de palanque, só atitudes de enfrentamento para salvar vidas. Gastamos 30 segundos com o diversionismo de hoje. Agora vamos às notícias que podem mudar a sua vida”, concluiu.
O desabafo de Aldo foi motivado pela ofensa de Bolsonaro ao povo brasileiro. Em evento no Palácio do Planalto, o “capitão” disse que “tem que deixar de ser um país de maricas” e, sobre os EUA e a possível intromissão do país norte-americano nas questões ambientais no Brasil, o deboche: “Quando acabar a saliva, tem que ter pólvora”.
Ao contrário do jornal da Cultura, a Globo expôs os desdobramentos do chilique do Chefe do Executivo por mais de 20 minutos no Jornal Nacional. William Bonner e Renata Vasconcellos não seguraram as reações durante a edição de quarta-feira (10).
Confira:
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— Paulo Carvalho (@pcsilvaTV) November 12, 2020
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].