O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) decidiu mais uma vez contra José de Abreu e a favor do Hospital Albert Einstein. O ator foi condenado a indenizar o hospital em R$ 20 mil, de acordo com o despacho da desembargadora Maria do Carmo Honório. A sentença foi dada no último dia 2 de junho.
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Tudo começou após uma postagem do ator em janeiro deste ano, período no qual usou sua conta oficial no Twitter para afirmar que unidade de saúde teria sido conivente com o serviço de inteligência de Israel, a fim de arquitetar um suposto ataque a faca ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O fato ocorreu em setembro de 2018, na cidade mineira de Juiz de Fora, durante a campanha presidencial. A facada até hoje é motivo de investigação e existem diversas teorias, muitas apontando que o fato teria sido uma jogada de marketing para favorecer Bolsonaro nas eleições.
“Teremos um governo repressor, cuja eleição foi decidida numa facada elaborada pelo Mossad [serviço secreto de Israel], com apoio do Hospital Albert Einstein, comprovada pela vinda do PM [primeiro-ministro] israelense, o fascista matador e corruptor Bibi [Benjamin Netanyahu]”, escreveu José de Abreu em janeiro deste ano, publicação essa que foi alvo de ação por parte do Hospital Albert Einstein.
Zé de Abreu chegou a apagar as mensagens em meio à repercussão, mas a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira acionou a Justiça com pedido de ação por danos morais. A justiça já tinha dado parecer favorável ao Albert Einstein em julho do ano passado. O veterano recorreu da decisão, mas o pedido foi rejeitado pela desembargadora Maria do Carmo Honório.
Na decisão, a magistrada entendeu que o post de José de Abreu extrapolava “os limites da liberdade de expressão” e que a indenização estipulada estava dentro dos parâmetros aceitáveis, devido a motivos pelos quais a sentença deveria ser mantida.
