Intérprete do Lui Lorenzo em Vai na Fé, José Loreto analisou a desconstrução do seu personagem no decorrer da história e comparou com a sua própria vida.
Na novela de Rosane Svartman, o cantor foi abrindo a mente, algo que o fez se distanciar do rótulo de “boy lixo”.
Em conversa com a revista Quem, Loreto recordou que Lui começou a trama como macho tóxico, parado no sucesso que fazia há 20 anos.
“Ele teve a desconstrução enquanto pessoa ao entender nuances que não entendia, ou que não fazia questão de perceber“, declarou.
O global, que considerou a novela como “muito viva”, afirmou que Svartman é muito sensível e já tinha planos para Lorenzo.
Segundo o artista, a diretora dizia para ele deixar o personagem errar.
“Essa é a minha geração. É isso. Nasci banhado no machismo, com preconceitos. E ver personagem amadurecer, ficando sensível, seja por qual for o motivo, acho que é humano”, frisou José.
O ator ainda destacou a importância de perdoar os “tropeços” do cantor.
“Todo mundo tem pouquinho de vilão e de mocinho. Então achei muito legal. É o personagem que mais se mistura comigo nesse sentido”, completou.
José Loreto recorda como tudo começou
No papo, o contratado da Globo confessou que sua jornada de desconstrução iniciou quando integrou um quadro fixo do programa Amor e Sexo.
Para Loreto, é necessário mostrar que a princesa não tem que ficar esperando o príncipe encantado, pois ela pode montar o seu próprio cavalo.
Com a reta final de Vai na Fé, o famoso adiantou que o seu personagem terminará de um jeito lindo. “Amadureceu”, concluiu.
